Jornal revela suposto estupro coletivo de jogadores do Santa Fé em festa
Bogotá, 14 jul (EFE).- Um grupo de jogadores do Santa Fé teria abusado sexualmente de uma mulher durante uma festa em janeiro, enquanto comemoravam a vitória na Supercopa da Colômbia, e fizeram um pacto de silêncio para que o assunto não fosse revelado, afirmou nesta sexta-feira o jornal "El Espectador”. O clube emitiu um comunicado, no qual fala que as ações individuais de seus jogadores é algo pessoal e será tratado entre eles e as autoridades competentes.
O jornal entrevistou fontes judiciais que explicaram que, na festa, que ocorreu entre 31 de janeiro e 1 de fevereiro, os jogadores foram para um hotel de luxo de Bogotá e levaram várias garotas de programa.
Uma delas manteve relações sexuais consentidas com um dos jogadores, Carlos Mario Arboleda, e posteriormente voltou para a festa. Foi então que outro dos jogadores, cujo nome não foi revelado pelas fontes, ofereceu pagar 500 mil pesos (US$ 165) por uma nova relação e ela aceitou.
No entanto, no meio do ato, outros jogadores entraram no quarto e pediram para também manter relações com a mulher. Nesse momento, segundo o jornal, ela se negou e então foi abusada coletivamente. O "El Espectador" não fala quantos participaram do abuso.
No dia seguinte, a mulher cobrou o dinheiro prometido e o jogador do Santa Fé se negou a pagá-la. Por isso, ela foi recorreu às autoridades locais para apresentar uma denúncia.
O presidente do Santa Fé, César Pastrana, afirmou a uma rádio local que soube do caso pelo "El Espectador", o que considerou "muito incômodo". Além disso, indicou que o clube não recebeu nenhum tipo de requerimento da justiça, esclarecimento ou denúncia. Pastrana disse que conversou com Arboleda sobre o assunto. O jogador negou as acusações. Nesta sexta, no entanto, por conta da repercussão do caso, o clube emitiu uma nota oficial.
Confira o comunicado do Santa Fé sobre o tema:
Com relação à publicação de hoje do Diário El Espectador assinada pelo jornalista Norbey Quevedo e os comentários de alguns meios de comunicação emitidos nos programas esportivos sobre o mesmo tema:
- Condenamos qualquer ação fora da lei que alguém vinculado a nossa instituição possa ter;
- Desconhecemos oficialmente a existência dos fatos narrados no artigo referido;
- O Independiente Santa Fe não pagou nenhum dinheiro por um suposto acordo extrajudicial relacionado a esta situação como erroneamente foi divulgado por alguns meios de comunicação;
Apoiamos as investigações da justiça e respeitamos todas as decisões;
-Independiente Santa Fe é uma instituição que além de seus times profissionais masculino e feminino tem vinculado mais de três mil crianças e jovens que são formados com base em valores de alto respeito de honestidade;
- Nossa instituição, nossos torcedores, nossas crianças e jovens não têm porque serem afetados na história particular que nada tem a ver com o desempenho empresarial e desportivo do clube. Por essa razão, institucionalmente, não faremos mais pronunciamentos sobre esse tema, que corresponde às autoridades competentes;
- As ações das pessoas individualmente e a responsabilidade do que fazem fora da lei é pessoal;
- Nossa responsabilidade como dirigentes é o gerenciamento empresarial da instituição e os ganhos esportivos, como não descansarmos em nosso propósito de colocar o Santa Fé no mais alto patamar esportivo de nosso continente.
Assinado: César Pastrana, presidente do Santa Fé.
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