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Infantino se solidariza com vítimas de racismo e quer punições severas

Gianni Infantino condena racismo - Mladen Antonov/AFP
Gianni Infantino condena racismo Imagem: Mladen Antonov/AFP

13/04/2019 13h47

Redação Central, 13 abr (EFE).- A série de casos de racismo ocorridos nas últimas semanas no futebol levou o presidente da Fifa, Gianni Infantino, a publicar um comunicado em que condenou a atitude de alguns torcedores e afirmou que é preciso acabar com o preconceito na modalidade o quanto antes.

"Nos últimos dias, foi muito triste ver uma série de incidentes racistas no futebol. Isso não é aceitável de forma alguma. O racismo não tem lugar no futebol, assim como não tem lugar na sociedade", pronunciou-se o dirigente.

O caso mais recente ocorreu nesta sexta-feira, quando o zagueiro francês Prince-Desir Gouano, do Amiens, foi insultado por parte da torcida do Dijon. Também houve casos na Itália, contra o zagueiro marfinense Kalidou Koulibaly e o atacante Moise Kean, e na Inglaterra, com o lateral-esquerdo Danny Rose e o atacante Raheem Sterling, entre tantos outros.

"A Fifa está ao lado do Príncipe Gouano, Kalidou Koulibaly, Raheem Sterling, Danny Rose, assim como qualquer outro jogador, técnico, torcedor ou participante de uma partida de futebol que tenha sofrido racismo, seja no mais alto nível profissional ou em um campinho da escola. O racismo precisa acabar. Ponto final", destacou.

O suíço disse que os árbitros estão autorizados inclusive a interromper os jogos em alguns casos e pediu tolerância zero às federações afiliadas e aos clubes contra o racismo, exigindo a aplicação de punições mais duras.

"Continuaremos a estar na vanguarda da luta contra o racismo e garantimos a todas as nossas associações membros que elas têm todo o nosso apoio para enfrentar este desafio. Não hesitaremos em fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para erradicar o racismo e qualquer outra forma de discriminação, do futebol, em qualquer nível e em qualquer lugar do mundo", finalizou Infantino. EFE