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México culpa arbitragem após eliminação pela Holanda

MARCELO DEL POZO
Imagem: MARCELO DEL POZO

29/06/2014 17h59

(Reuters) - O técnico da seleção mexicana de futebol, Miguel Herrera, se queixou de forma contundente no domingo do trabalho da arbitragem nos jogos da equipe na Copa do Mundo, pouco depois de a seleção ser eliminada pela Holanda nas oitavas de final.

A Holanda venceu o México por 2 x 1 graças a um pênalti de Klaas-Jan Huntelaar nos últimos minutos, depois de o árbitro português Pedro Proença ter marcado uma falta polêmica sobre Arjen Robben.

"O motivo (da eliminação) foi o senhor do apito, é ele que nos deixa for a da Copa...", disse Herrera em entrevista à imprensa.

"Espero que a comissão de árbitros veja isso e que ele vá para casa como a gente. Este árbitro não poderia apitar mais na Copa", acrescentou.

Quando o jogo entre holandeses e mexicanos estava empatado em 1 x 1 e perto da prorrogação, Proença anotou um pênalti duvidoso sobre Robben, e com isso abriu a porta para o triunfo da Holanda.

"Nós vamos embora por isso, que não está em nossas mãos e não por que o rival nos venceu. Hoje foi por uma decisão arbitral ruim", disse Herrera.

Mais cedo, em entrevista à rede TV Azteca, Herrera já havia reclamado da arbitragem.

"O que não vale é o que nos fizeram hoje outra vez, sempre foi remar contra a maré, remar contra todas as injustiças arbitrais", disse Herrera à rede TV Azteca.

"A Fifa tem que trabalhar muitíssimo, ver muitas coisas porque não pode ser que de quatro jogos em três tivemos decisões arbitrais contra e graves: dois gols anulados e dois pênaltis em uma mesma jogada", acrescentou.

Na estreia na Copa, o México ganhou de 1 x 0 de Camarões numa partida em que teve dois gols anulados de Giovani Dos Santos por supostamente estar mal posicionado.

No terceiro jogo pelo Grupo A, contra a Croácia, o árbitro uzbeque Ravshan Irmatov não marcou uma falta sobre Javier Hernández dentro da área e uma mão do jogador croata na mesma jogada.

(Reportagem de Carlos Calvo Pacheco e Miguel Angel Gutiérrez)

((Tradução Redação Rio de Janeiro; +55 21 2223-7148))REUTERS MPP