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Alemães veem sonho realizado em semi com Brasil e reconhecem dificuldade

04/07/2014 20h03

Por Rodrigo Viga Gaier

RIO DE JANEIRO (Reuters) - Uma semifinal contra o time da casa em uma Copa do Mundo será a realização de um sonho, mas uma dificuldade ainda maior para se chegar até a final, avaliaram jogadores da Alemanha nesta sexta-feira.

Os alemães garantiram vaga na semifinal pelo quarto Mundial seguido ao derrotar a França por 1 x 0 e, antes mesmo de o Brasil passar pela Colômbia e garantir a reedição da final da Copa de 2002, vencida pelo Brasil, na terça-feira em Belo Horizonte, já projetaram um duelo com os donos da casa.

“É um jogo especial, um sonho para todos jogadores e um jogo de dois times que podem chegar à final“ , disse o atacante Podolski a jornalistas.

“Estamos felizes em poder jogar com o Brasil, o pessoal é ótimo, a Copa também. Será um sonho para todos os jogadores”, acrescentou o goleiro Neuer.

Brasil e Alemanha chegam à semifinal com campanhas parecidas. Na primeira fase venceram 2 dos 3 jogos e empataram um dos jogos. Nas oitavas, as duas equipes sofreram diante de equipes de menor tradição.

O Brasil superou o Chile numa dramática disputa por pênaltis após empate em 1 x 1 no tempo normal e na prorrogação, enquanto os alemães só passaram para a semifinal após vencer a Argélia na prorrogação.

Brasil e Alemanha decidiram o mundial de 2002 quando os brasileiros venceram por 2 x 0. Agora voltam a se enfrentar, dessa vez em uma semifinal, com o Brasil tendo a teórica vantagem de jogar em casa diante da sua torcida.

“Eu estava lá naquela final de 2002 e não tenho boa lembrança. Será especial jogar contra os donos da casa e tomara que nós ganhemos dessa vez”, disse o ex-atacante e atual assistente técnico da seleção alemã Oliver Bierhoff.

Para o atacante Schuerrle, o duelo com os brasileiros vai ter um sabor especial. “Será ótimo poder jogar contra meus amigos de Chelsea numa semifinal de Copa do Mundo”, disse ele, que joga com os brasileiros Oscar, Ramires e David Luiz.

“Nós podemos vencer sim os donos da casa.”

(Edição de Eduardo Simões)