Brasil tem que parar de sofrer com 7 x 1, diz David Luiz
(Reuters) - Apesar de ainda muito recente e de ser a maior derrota da história do futebol brasileiro, a seleção precisa parar de sofrer com a goleada de 7 x 1 para a Alemanha na semifinal da Copa do Mundo e olhar para o futuro, segundo o zagueiro David Luiz, um dos líderes do grupo brasileiro.
O recomeço do trabalho visando o Mundial de 2018 acontece a partir de sexta-feira contra a Colômbia, em amistoso nos Estados Unidos. Um segundo passo será dado na terça-feira contra o Equador, outra seleção que esteve na Copa do Brasil.
“Acho que o momento de sofrer já passou; temos que parar e pensar para frente. Isso já passou, a reflexão já foi feita”, disse David Luiz, um dos cotados para assumir a braçadeira de capitão sob o comando de Dunga, a jornalistas nesta segunda-feira, nos EUA.
Depois da derrota humilhante para a Alemanha, o Brasil perdeu para a Holanda por 3 x 0 na disputa de terceiro lugar.
O lateral-esquerdo Marcelo, convocado de última hora para a vaga de Alex Sandro, machucado, afirmou que ainda não esqueceu a derrota em casa para alemães e holandeses e que, frequentemente, “se pega” lembrando dos resultados.
“Sempre penso no que aconteceu. Me vejo fazendo isso sempre”, afirmou ele.
Marcelo também defende um olhar para o futuro nesse recomeço da seleção brasileira após a Copa. “Temos que pensar para frente. Sempre fica um pensamento na cabeça", disse.
As vitórias nos próximos amistosos serão fundamentais para o Brasil superar essa fase difícil e de desconfiança, segundo os remanescentes da Copa que foram chamados por Dunga para os jogos deste mês.
“Temos que tentar esquecer o passado, ter mais confiança. Jogar futebol está difícil, mesmo antes desse episódio era duro e agora é mais um obstáculo na nossa vida”, declarou Marcelo.
O volante Luiz Gustavo, que também esteve na decepcionante campanha no Mundial, aposta num bom recomeço da seleção brasileira.
“O mais legal da vida é sempre ter oportunidade da segunda chance. Temos que aproveitar da melhor forma. Temos que falar menos, trabalhar muito e vencer”, finalizou.
(Por Rodrigo Viga Gaier, no Rio de Janeiro)
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