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Gallo cita nomes e forma base para a seleção dos Jogos de 2016

O zagueiro Marquinhos comemora durante jogo do Paris Saint-Germain - EFE/Yoan Valat
O zagueiro Marquinhos comemora durante jogo do Paris Saint-Germain Imagem: EFE/Yoan Valat

Rodrigo Viga Gaier, da Reuters, no Rio

28/10/2014 17h57

A menos de dois anos dos Jogos Olímpicos de 2016, o técnico da seleção brasileira olímpica, Alexandre Gallo, acredita que já tem uma base do time que buscará no Rio a inédita medalha de ouro olímpica no futebol. Entre os citados pelo treinador estão dois são-paulinos, um santista e um cruzeirense.

Depois da Copa do Mundo, o técnico, que também é coordenador das categorias de base do Brasil, fortaleceu a preparação da equipe atualmente sub-21, com a disputa de amistosos em datas Fifa e outros jogos.

"Temos uma base e um grupo de atletas muito forte e igual. As escolhas serão uma dor de cabeça muito positiva e acho que vamos formatar um time muito legal", afirmou Gallo a jornalistas nesta terça-feira.

O técnico citou nomes como os do goleiro Jacsson (Internacional), os laterais Fabinho (Mônaco) e Wendell (Bayer Leverkusen); os zagueiros Dória (Olympique de Marsellha), Wallace (Mônaco) e Marquinhos (PSG); os volantes Rodrigo Caio (São Paulo), Alisson (Santos) e Lucas Silva (Cruzeiro); além dos meias e atacantes Rafael Alcântara (Barcelona), Ademilson (São Paulo), Talisca (Benfica) e Thalles (Vasco).

?Essa seria uma equipe boa para iniciar a Olimpíada", declarou.

No entanto, Gallo fez questão de ressaltar que, apesar de ter uma base, nada impede que surjam surpresas.

?O futebol brasileiro é muito dinâmico. Temos que estar sempre observando e monitorando. Temos muitos bons valores?, disse.

Recentemente, o Brasil venceu amistosos internacionais contra Bolívia e Estados Unidos sub-23 e, no mês que vem, a seleção brasileira participará de um torneio internacional na China.

Por conta da reta final da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro, Gallo precisou mudar sua convocação original para a competição na Ásia. Ele chamou basicamente jogadores que atuam no exterior para não prejudicar os clubes brasileiros.

O técnico acredita que essa será uma boa oportunidade para observar alguns jogadores que estão mais distantes dos olhos da comissão técnica.

(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)