Juiz adia decisão sobre extradição de argentinos aos EUA no caso Fifa
BUENOS AIRES (Reuters) - Um juiz argentino suspendeu por 30 dias o processo de extradição aos Estados Unidos dos empresários Hugo e Mariano Jinkis, que são acusados de envolvimento no escândalo de corrupção que tem abalado a Fifa nos últimos três meses, de acordo com documentos judiciais vistos pela Reuters nesta quinta-feira.
O juiz Claudio Bonadio definiu o prazo para que os EUA forneçam informações mais específicas sobre as acusações contra os dois argentinos.
A ordem judicial requer dos Estados Unidos esclarecimentos sobre "que ato concreto dos acusados determinou a qualificação de suas condutas como envolvidos em cada um dos crimes pelos quais são acusados", entre outros detalhes do caso.
Pai e filho, que estão em prisão domiciliar na Argentina e se recusam a ser extraditados, têm ordens de captura internacional emitidas pela Interpol.
O advogado de Hugo Jinkis, Jorge Anzorreguy, disse à Reuters que os acusados - de 70 e 40 anos - pediram à Justiça sua libertação diante da demora no processo de extradição.
Os empresários estão entre os 14 indiciados nos EUA sob acusações de pagar subornos para obter direitos de transmissão para torneios de futebol.
(Reportagem de Walter Bianchi, Hugh Bronstein e Maximiliano Rizzi)
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