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Fittipaldi justifica verba de lei federal, diz que recursos são escassos e que Pietro é brasileiro

Do UOL, em São Paulo

13/03/2012 10h58

A EF Marketing e Comunicação, empresa  do bicampeão de F-1 Emerson Fittipaldi, se pronunciou sobre a verba de aproximadamente R$ 1 milhão aprovada pelo Ministério do Esporte no ano passado para Pietro Fittipaldi, 15 anos, neto do ex-piloto, nascido em Miami e que compete na Nascar americana.

A Lei do Incentivo ao Esporte permite que pessoas físicas e jurídicas abatam parte do que têm de pagar de impostos ao governo para um projeto esportivo. Pessoas físicas podem contribuir com 6% do total, e jurídicas, 1%.

Em setembro do ano passado, o Ministério do Esporte aprovou projeto de R$ 1 milhão para o "Programa de Formação do Piloto Pietro Fittipaldi, na Fórmula Nascar". Dinheiro da Lei de Incentivo ao Esporte que já foi captado. A informação repercutiu após comentário do blogueiro do UOL José Cruz.

De acordo com o blog, entre 2011 e 2012, o Ministério do Esporte aprovou R$ 10,5 milhões para investimento em projetos gerais de automobilismo.

A nota gerada pela empresa ressalta, entre outras coisas, a legalidade da operação e diz que faltam recursos para financiar a carreira do jovem piloto.

"Tudo dentro da mais absoluta legalidade e das melhores práticas. O mecanismo desta lei, é importante frisar, não leva recursos públicos ao beneficiário. Emprega o direito adquirido pelas empresas brasileiras de utilizar parte do imposto de renda devido para apoiar projetos esportivos", diz trecho da nota.

"Nesta nova etapa profissional, contudo, os custos são significativamente maiores que os de 2011. E, neste cenário, os recursos da família se tornam escassos. Por estas razões, utilizou-se o mecanismo de captação através da Lei de Incentivo ao Esporte", continua.

A empresa ainda diz que Pietro, apesar de ter nascido nos Estados Unidos, compete pelo Brasil.

"Em tempo: Pietro tem passaporte brasileiro e em suas vitórias exibe orgulhosamente a bandeira do Brasil."

Veja a nota na íntegra.

Em relação à reportagem recente na imprensa sobre a Lei de Incentivo ao Esporte e o piloto Pietro Fittipaldi, é preciso esclarecer alguns fatos.

O Ministério do Esporte, através da Lei de Incentivo ao Esporte, autorizou a captação de verba para patrocinar o piloto Pietro Fittipaldi, de apenas 15 anos, que ganhou o campeonato no seu primeiro ano como profissional em uma categoria de acesso da NASCAR. Tudo dentro da mais absoluta legalidade e das melhores práticas. O mecanismo desta lei, é importante frisar, não leva recursos públicos ao beneficiário. Emprega o direito adquirido pelas empresas brasileiras de utilizar parte do imposto de renda devido para apoiar projetos esportivos.

Captar patrocínios num campeonato como os de acesso à NASCAR é tarefa dificílima, uma vez que as corridas não têm cobertura da imprensa ou são transmitidas pela TV. Até o momento, a carreira de Pietro foi financiada pela família e por um grupo de pequenos patrocínios. Nesta nova etapa profissional, contudo, os custos são significativamente maiores que os de 2011. E, neste cenário, os recursos da família se tornam escassos. Por estas razões, utilizou-se o mecanismo de captação através da Lei de Incentivo ao Esporte.

O investimento na carreira de Pietro também tem como objetivo divulgar a trajetória de um brasileiro, inspirando e abrindo uma nova porta para jovens talentos. Afinal, é muito importante que o Brasil tenha representantes em outras categorias do automobilismo mundial.

Além disso, é importante ressaltar a importância econômica do automobilismo mundial, desde o kart até a Fórmula 1. Esta cadeia é responsável por uma enorme geração de empregos, sustentando milhares de famílias, no Brasil e no restante do mundo. Não é à toa que vemos países como Venezuela, Índia e Malásia e outros tantos com programas de ajuda a jovens pilotos, do primeiro degrau da carreira até a F-1 ou F-Indy, utilizando inclusive dinheiro do próprio governo.

Os pilotos do Brasil, nos últimos 40 anos, ganharam respeito e admiração em todo o planeta. Hoje,  o talento de um piloto brasileiro é celebrado no exterior tanto quanto o de nossos jogadores de futebol. E Pietro, que já é reconhecido como uma grande promessa, vai continuar em sua carreira brilhante, para levar o Brasil ao ponto mais alto do pódio.

Em tempo: Pietro tem passaporte brasileiro e em suas vitórias exibe orgulhosamente a bandeira do Brasil.

EF Marketing e Comunicação Ltda.