Piloto morre em prova de kart em Pernambuco após bater em poste
Uma prova de kart na cidade de Carpina, em Pernambuco, terminou em tragédia no último domingo depois de um dos pilotos sofrer um grave acidente e morrer em uma corrida disputada em um parque de eventos do local. A prova era válida por uma competição chamada Carpina Kart Racing.
Fernando Lopes vinha em alta velocidade durante uma reta quando perdeu o controle de seu veículo e colidiu com a barreira de pneus que separava a pista do muro lateral.
Após a colisão, o kart subiu e bateu em cheio em um poste de luz.
Logo na sequência, em função do forte impacto, o piloto e o carro voltaram em direção à pista.
A prova foi parada instantaneamente enquanto várias pessoas se aglomeraram em volta do kart.
O piloto foi atendido pelo resgata levado à Unidade Mista Francisco Chateaubriand, mas não resistiu devido ao forte impacto na cabeça e morreu antes de ser transferido para um hospital na capital pernambucana.
Por meio de uma nota oficial, a Federação Pernambucana de Automobilismo informou que o evento não é reconhecido pela entidade e é considerado, assim, uma corrida clandestina.
A nota assinada pelo presidente Waldner Bernardo diz ainda que não recebeu nenhum pedido de autorização dos organizadores do Carpina Kart Racing.
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VEJA COMO FOI O ACIDENTE
Leia o comunicado na íntegra
A Federação Pernambucana de Automobilismo (FPA) e o Kartódromo do Tamboril vêm, por meio desta, esclarecer que a corrida de kart de rua, realizada em Carpina, Zona da Mata Norte, no último domingo (02/06), da qual participava o Sr. Fernando Lopes, 32 anos, que veio a óbito após grave acidente, era um evento clandestino, sem o reconhecimento da FPA, entidade máxima do automobilismo no Estado.
A Federação Pernambucana de Automobilismo tem hoje apenas dois campeonatos de Kart reconhecidos e homologados, ambos disputados sob a supervisão desta FAU com a segurança e padrões de competição dentro das exigências que o esporte necessita.
A realização de Provas de Automobilismo em vias publicas, conforme previsto no Código de Transito Brasileiro, só pode ser realizada com a devida autorização da entidade desportiva estadual, e essa autorização é inexistente.
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