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Paula volta à boa forma, e Mari cai de produção; veja o sobe e desce da seleção em 2011

Seleção feminina foi mal na Copa do Mundo e perdeu a liderança do ranking mundial - FIVB/Divulgação
Seleção feminina foi mal na Copa do Mundo e perdeu a liderança do ranking mundial Imagem: FIVB/Divulgação

Do UOL Esporte

Em São Paulo

31/12/2011 13h35

O ano de 2011 não foi dos mais agradáveis para as seleções principais de vôlei do Brasil. Os times comandados por Bernardinho e José Roberto Guimarães decepcionaram nas principais competições do ano – Copa do Mundo, Grand Prix e Liga Mundial – e a equipe feminina, que perdeu a liderança do ranking mundial após quatro anos, sequer conseguiu a vaga olímpica antecipada.

Neste último dia do ano, o UOL relembrou os principais jogadores das seleções e fez um levantamento sobre a evolução de cada um deles. Abaixo você vê a análise do time feminino. Clique aqui e confira o raio-X da seleção masculina.

Paula Pequeno
Foi sem dúvida a melhor jogadora da seleção brasileira nas competições de 2011. Com os problemas técnicos e físicos de Mari, Jaqueline e Natália, acabou reconquistando a titularidade, mostrou segurança nos ataques e ficou bem próxima do nível que a consagrou na Olimpíada de Pequim.
Tandara
Foi a principal revelação da seleção em 2011. Passou a ser convocada com frequência e teve segurança sobretudo no ataque, seu principal fundamento. Ainda não faz sombra para Sheilla, mas se mostrou a melhor solução para a reserva na saída de rede.
Fernanda Garay
Esquecida no banco de reservas durante o Mundial do ano passado, a ponteira passou a ser mais acionada por Zé Roberto em 2011 e quando teve a missão de entrar no time, foi muito bem. A lesão que a tirou da Copa do Mundo logo no 1º jogo teve grande contribuição no rendimento fraco do time no torneio.
Sassá
Sassá perdeu um pouco do crédito no início do ano com a ascensão das outras ponteiras e chegou a ser preterida em algumas competições. No principal torneio de 2011, porém, soube substituir muito bem as titulares lesionadas, retomando seu posto de jogadora indispensável no grupo.
Camila Brait
Ainda não faz frente para Fabi, mas foi utilizada na Copa do Mundo para fazer fundo de quadra como ponteira e mostrou bastante segurança. Fez até pontos de saque, fundamento que as líberos pouco exercitam. Mostra-se cada vez mais confiável para assumir a titularidade quando o ciclo de Fabi se encerrar.
Adenízia
Teve um ano parecido com o de Sassá. Ficou fora de alguns torneios e teve que se superar para voltar ao time. Diferentemente da ponteira, não foi tão requisitada por Zé Roberto, mas sempre que entrou em quadra, mostrou a garra e a força características.
Jaqueline
De volta à seleção após sofrer um aborto espontâneo, Jaqueline manteve a qualidade de sempre, sobretudo no passe, mas um incidente na estreia Pan ocasionou uma fratura na coluna e a tirou daquele torneio e da Copa.
Thaísa
Teve um desempenho ligeiramente abaixo do seu melhor em 2011, mas ainda assim foi a melhor central brasileira na seleção nesta temporada e foi o destaque do time am alguns jogos, principalmente no Grand Prix.
Sheilla
Mostrou certo cansaço no final do ano e até um pouco de abatimento em quadra, mas continua sendo a bola de segurança da seleção e mantém a técnica apurada que poucas jogadoras no mundo têm.
Fabi
Apesar de receber algumas críticas e mostrar certa irregularidade em alguns torneios, ainda é uma das líderes da equipe e viu as contestações ao seu nível irem por água abaixo com o título de melhor líbero da Copa do Mundo.
Juciely
Ganhou confiança de Zé Roberto e ficou com a posição de Adenízia em algumas competições. Não surpreendeu, mas também não decepcionou.
Fabíola e Dani Lins
Em mais um ano de altos e baixos das duas levantadoras, nem Dani Lins nem Fabíola conseguiram se firmar no time titular. A instabilidade das duas levou o técnico José Roberto Guimarães a alterná-las constantemente na equipe principal, o que também dificultou a adaptação de ambas.
Mari
Teve um ano muito irregular que terminou em queda total de rendimento. Após pedir dispensa da Copa Pan-Americana por problemas pessoais, voltou ao time e disputou as principais competições do ano, sempre como titular, mas decepcionando a cada jogo.
Fabiana
Possivelmente, foi quem mais decaiu na seleção neste ano, sobretudo na Copa do Mundo. Mesmo tendo sido pouco acionada, não mostrou tanto entusiasmo como em outras ocasiões e exerceu, ao menos em quadra, pouca liderança.
Natália
Natália teve o pior ano de sua carreira, mas por motivos puramente físicos. Um raríssimo tumor na canela a afastou da seleção durante grande parte do ano e freou sua ascensão dentro do combinado nacional. Ainda assim, ela é um dos principais nomes da equipe para o futuro.
Joycinha
O desempenho sofrível no Mundial de 2010 lhe custou a vaga na seleção. Pior do que isso, as boas atuações de Tandara acabaram por enterrar, pelo menos por enquanto, as chances de Joycinhas de voltar ao time.