Acostumada a dores, Fofão muda treinos e estende carreira até os 44
Fofão diz que aprendeu a entender os sinais do corpo. Para seguir em alto nível no vôlei, a levantadora de 43 anos da Unilever não treina com a mesma intensidade de antes. Suas atividades são voltadas à prevenção de lesões. A panturrilha é atualmente sua maior preocupação e incômodo. O tratamento físico individualizado deu fôlego para que Fofão atue por mais uma temporada.
O problema mais recente ocorreu na disputa do título da Superliga contra o Sollys, vencido pela Unilever por 3 a 2, no Ibirapuera.
A levantadora não participou do treino à véspera do jogo em razão de fortes dores na panturrilha. Ela avisou aos médicos que enfrentaria o Sollys de qualquer jeito e sequer quis ter conhecimento da real gravidade da lesão.
No dia da partida, Fofão diz que fingiu esquecer a existência de dores, participando dos cinco sets.
“Eu não podia saltar para o bloqueio, por exemplo. Fui jogando e dizendo para mim que aguentaria o jogo inteiro sem reclamar. Acabou que no fim consegui superar sem problemas e vencemos a partida”, destaca a levantadora, que tomou medicação antes do duelo.
Fofão tem histórico de lesões na panturrilha, no músculo da coxa, tornozelo, além de um edema ósseo no joelho durante a Olimpíada de Pequim, em 2008.
A jogadora informou que deve disputar mais uma temporada e que continua na Unilever, descartando a possibilidade de jogar em outro time.
“Eu acredito que é possível sim jogar mais um ano. Faço uma preparação específica de treinos, diferente das mais novas e que nada mais é do que me cuidar e evitar sobrecarga. Tenho a consciência de que ainda posso contribuir em quadra”, conta.
Durante toda a disputa da Superliga 12/13, Fofão seguiu cronograma específico de treinamento. A carga física direcionada para a levantadora é menor em relação às demais jogadoras do time carioca. A atleta de 43 anos era aconselhada a ficar fora do treino, minimizando desgaste.
MUSA SE ANIMA APÓS MISS E QUER CONCILIAR VÔLEI COM PASSARELA
A presença no Miss Mundo Brasil abriu portas para a jogadora Luciane Escouto, da Unilever. Ela afirma ter recebido convites para investir na carreira de modelo.
Assediada e integrante da melhor equipe de vôlei do país, a "jogadora miss" diz ter traçado planos para conciliar as duas profissões de forma harmônica.
"Não poderei mais ser miss, mas posso trabalhar como modelo. Vai dar sim para conciliar normalmente a carreira de atleta e de modelo. O Miss Brasil Mundo foi uma experiência incrível. Fiquei entre as top 5 do país e pretendo continuar", conta Luciane, que representou o Rio Grande do Sul.
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