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Após reclamação de Zé Roberto, Sollys terá de se desfazer de campeã olímpica

Fernanda Garay teve sua pontuação elevada de seis para sete - Fabio Rubinato/AGF/Divulgação
Fernanda Garay teve sua pontuação elevada de seis para sete Imagem: Fabio Rubinato/AGF/Divulgação

Do UOL, em São Paulo

09/04/2013 19h36

Alvo de polêmica, inclusive com direito a reclamação de José Roberto Guimarães, o ranking da Superliga obrigará o Sollys/Nestlé a se desfazer de uma campeã olímpica. Com a atualização dos números, quatro atletas do time de Osasco receberam pontuação sete (nível máximo de uma jogadora na competição). No entanto, o regulamento da Confederação Brasileira de Vôlei prevê que um clube pode ter no máximo três atletas de nível sete.

O novo ranking traz Jaqueline, Sheilla e Thaisa mantendo o sete pontos da última temporada e inclui Fernanda Garay na lista. Antes, a atleta era considerada nível seis.

O time paulista é o único a sofrer com este problema. Isso porque Unilever, atual campeão da Superliga, e Sesi-SP têm apenas duas atletas nível sete. O Praia Clube, com Herrera, completa a lista das principais atletas da competição.

Além de restrição de ter no máximo três atletas nível sete, o regulamento ainda obriga os times a formarem um elenco que atinja no máximo a somatória de 32. Outra restrição nas regras é que o clube pode ter apenas duas estrangeiras em seu grupo. Atletas que forem repatriadas recebem automaticamente a pontuação zero.

Ao ser eliminado para o Sollys/Nestlé na semifinal da Superliga desta temporada, o técnico José Roberto Guimarães, do Vôlei Amil, reclamou da pontuação dada para a equipe paulista que possuía uma seleção brasileira em seu elenco.

Na época, o treinador cobrou uma postura da CBV e disse que se nada fosse feito, a final sempre teria um jogo entre Osasco e Rio de Janeiro, decisão repetida nos últimos nove anos.

Vale ressaltar que Zé Roberto esteve à frente da equipe paulista entre os anos 2000 e 2005, participando de algumas dessas finais.