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Sobrinho de Oscar revela 'rixa' e brinca: "Família Schmidt é do vôlei"

Luiz Paulo Montes

Do UOL, em São Paulo

10/10/2013 06h00

O ex-jogador Oscar Schmidt jogou basquete, foi um dos maiores de todos os tempos na modalidade, é o maior cestinha da história, mas, dentro da família, o que predomina é o... vôlei. Especialmente pelo bom momento de Bruno Schmidt, sobrinho do “Mão Santa” e atual campeão do Circuito Brasileiro ao lado de Pedro Solberg.

Influenciado por Tadeu Schmidt, irmão de Oscar, Bruno começou a jogar vôlei e se dividia também com o basquete. No entanto, aos 21 anos, resolveu focar somente em um esporte, e ficou com o vôlei de praia. Superando as provocações e brincadeiras do tio famoso, Bruno entrou na onda e afirmou que, atualmente, a ‘família Schmidt é do vôlei’.

“Ele é expoente, mas na família está sozinho no basquete. Todo mundo foi para o vôlei. Eu, minha irmã, meu pai que adora vôlei... Ele ficou sozinho (risos). Família hoje é do vôlei”, brincou Bruno, após estrear com vitória no Grand Slam de São Paulo, disputado no Parque Villa Lobos.

Nas conversas com Oscar, Bruno ouve algumas provocações e uma ‘rixa’ entre as duas modalidades. Recentemente, o Mão Santa, em entrevista ao programa Agora É Tarde, afirmou que o vôlei é o maior responsável pela queda do basquete no Brasil. O sobrinho, porém, garante que apesar das brincadeiras, Oscar é mais um dos fãs do esporte de Bernardinho, Giba, José Roberto Guimarães e, claro, Bruno Schmidt.

“Na mídia ele fala isso, mas fora eu sei que ele adora, como toda família. Ele está sabendo que estou jogando aqui em São Paulo, seria um prazer tê-lo aqui na arquibancada. Mas ele tem muitos compromissos, palestra, e está no tratamento dele (contra um câncer), então acho que não vai dar para ele vir”, declarou.

Ao lado de Pedro Solberg, Bruno Schmidt conquistou em 2012 o título do Circuito Brasileiro de vôlei de praia, e, neste ano, é vice-líder do ranking mundial, atrás somente dos letões Janis Smedins e Aleksandrs Samoilovs (5950 pontos contra 5540). Os estrangeiros, porém, têm um torneio a mais disputado.

“O Grand Slam de São Paulo é o mais importante do ano para a gente. Temos, somando este aqui, quatro torneios para buscar os letões, e aqui é o ponto de partida. A pressão é chata, mas tem que saber lidar com ela. A gente quer muito este título”, afirmou Bruno.

Nesta quinta-feira, a dupla brasileira fará mais duas partidas em busca da classificação para a próxima fase. Às 8h50, a partida é contra os americanos Dalhausser/Jennings, e 15h30, o duelo é contra Petutschnig/Horst, da Áustria.