Liga Mundial de Vôlei terá rebaixamento e mais dez seleções em 2014

A Liga Mundial de Vôlei masculino do ano que vem terá um sistema de rebaixamento e 28 seleções - dez times a mais do que a edição de 2013. As mudanças foram anunciadas neste domingo pela FIVB (Federação Internacional de Vôlei), após reunião na sede da entidade, na Suíça.

As equipes foram divididas em oito chaves que, por sua vez, se agrupam em três divisões. As duas primeiras chaves recebem as seleções de elite. O Brasil, nove vezes campeão da Liga, está no Grupo A, junto com Itália, Polônia e Irã. No Grupo B ficaram Rússia, atual campeã, Estados Unidos, Bulgária e Sérvia. 

Essas seleções jogam quatro vezes contra cada time da sua chave (dois jogos em casa e dois fora). Ao final de seis rodadas, os dois melhores classificados de cada um dos dois grupos de elite se classificam para um hexagonal final, que será disputado em julho.

As duas vagas restantes do hexagonal serão preenchidas pela seleção que sediar o torneio final e um representante da "divisão intermediária" da Liga Mundial, formada pelos times que foram divididos nas chaves C, D e E. O modo de disputa desses grupos é igual ao da divisão de elite. 

Após as seis rodadas em que todos jogam contra todos dentro da sua chave quatro vezes, os quatro melhores colocados dos três grupos intermediários vão disputar um quadrangular para ver quem garante acesso para o hexagonal final da liga.

A FIVB informou que seleções dos grupos A e B podem cair para as chaves C, D e E, mas ainda não explicou como vai funcionar o rebaixamento, nem quantas equipes vão subir para a primeira divisão. 

Por fim, há uma terceira divisão, formada pelas chaves F e G e as oito seleções que, em tese, têm menor expressão no vôlei. O sistema de disputa desses dois grupos é diferente. As seleções vão disputar dois torneios separados com os times das suas chaves.

Os vencedores de cada um desses minicampeonatos em cada grupo vão se encontrar em um quadrangular final em junho.