Cruzeiro arrasador bate o Sesi e é campeão da Superliga Masculina

O Sada/Cruzeiro contou com o apoio da torcida que lotou o ginásio do Mineirinho, em Belo Horizonte, e arrasou o Sesi-SP para se tornar campeão da Superliga Masculina de Vôlei pela segunda vez. O time mineiro venceu por 3 sets a 0, com parciais de 21-19, 21-17 e 21-18, e se vingou da derrota sofrida na primeira vez em que os dois times decidiram o campeonato, em 2010.

A vitória deste domingo foi bem menos complicada do que a conquistada pelo Cruzeiro contra o mesmo Sesi na final da Copa Brasil, em janeiro deste ano, quando a partida só foi decidida no tie-break. O time mineiro agora é o atual campeão mundial, sul-americano e brasileiro de vôlei.

O jogo começou equilibrado, com muitas bolas sendo salvas pelas duas defesas. Cruzeiro e Sesi disputavam ponto a ponto sem permitir que o adversário abrisse vantagem expressiva no placar.

A igualdade prosseguiu durante toda a primeira parcial e ficou evidenciada pelo placar. Contando com o apoio da torcida mineira, o time do Cruzeiro fechou com 21 a 19, vencendo um set marcado por vários erros que acabaram não sendo aproveitados pela equipe paulista.

O segundo set começou também com equilíbrio no placar, mas o Cruzeiro manteve a dianteira durante toda a parcial. Os destaques da equipe mineira foram Éder e Wallace. No time do Sesi, o desempenho começou a cair em relação ao demonstrado no set anterior.

Lucarelli sofria com o bloqueio mineiro, um dos responsáveis na reta final da parcial pela boa vantagem que deu tranquilidade ao Cruzeiro para fechar o segundo set em 21 a 17.
O desafio do Sesi não era fácil no terceiro set. O time paulista entrou com a obrigação de vencer a parcial para não ver o Cruzeiro ser campeão. A torcida que lotou o Mineirinho gritou o tempo todo e empurrou a equipe mineira. O resultado desse cenário foi um começo de set arrasador do Cruzeiro.

O time mineiro foi para o primeiro tempo técnico do set com uma vantagem de cinco pontos. O Sesi não demonstrava reação, errando muitos ataques. Uma das exceções era Murilo, que mesmo pouco acionado, conseguiu encaixar boas bolas na quadra adversária. O Cruzeiro jogava na inteligência, explorando erros de posicionamento do rival para aumentar a dianteira.

O Sesi sentiu a pressão e não conseguiu buscar uma recuperação que colocasse os paulistas na disputa. Assim, o Cruzeiro administrou a vantagem, aproveitou os erros de saque dos rivais e conseguiu chegar ao match point.

O time paulista começou uma reação e forçou uma parada de jogo da equipe mineira ao reduzir a vantagem para dois pontos com o saque de Lucarelli.  A reação não conseguiu ser mais efetiva, e o Cruzeiro fechou o terceiro set em 21-18, faturando o segundo título da Superliga em sua história.