Unilever vence a Superliga pela nona vez e confirma hegemonia
O Unilever confirmou sua hegemonia na Superliga feminina. O time do técnico Bernardinho venceu o Sesi por 3 sets a 1, com parciais de 21-11, 21-12, 13-21 e 21-16, e sagrou-se campeão da competição nacional pela nona vez, neste domingo, no ginásio do Maracanãzinho.
"Tem dois componentes que eu considero fundamentais que digo e acredito: muito trabalho e união do grupo. Isso é uma causa que essas jogadoras defendem e é muito bonito. Nós construímos isso e elas são as grandes representantes. Nosso grupo tem base sólida para trabalhar e o resultado é esse", comentou Bernardinho.
Em sua décima decisão consecutiva, o Unilever teve o amplo domínio do confronto contra uma equipe que chegava à final pela primeira vez. Só levou um susto no terceiro set, quando permitiu reação do Sesi. O título, porém, esteve longe de ser ameaçado.
No início do jogo, a equipe carioca abriu seis pontos (11-6) em uma bola de contra-ataque da ponteira sérvia Mihajlovic. Praticamente manteve a vantagem antes do segundo tempo técnico e caminhou com facilidade para fechar o primeiro set por 21-11.
O panorama da partida seguiu o mesmo na segunda parcial. O Unilever abriu 5-1 no início do set, permitiu que o Sesi esboçasse uma reação ao fazer 6-4, mas contou com boa atuação da ponteira Gabi para novamente abrir a diferença. Dois aces consecutivos da ponteira Amanda fizeram a equipe fechar a parcial por 21-12.
Na base do ‘tudo ou nada’, o Sesi melhorou no terceiro set e ameaçou uma reação. Contou com queda da recepção do Unilever e obrigou Bernardinho a parar o jogo. A pausa, porém, não adiantou. Parcial para a equipe paulista por 21-13.
"Hoje, fomos traídos um pouco pelo emocional no terceiro set, elas se soltaram e nós falhamos na hora de fechar. O mais importante é que soubemos retornar. Essa foi uma temporada de superação e as meninas souberam acreditar na força do grupo.", disse Bernardinho.
A reação, porém, parou por aí. O Unilever voltou a dominar a partida abrindo 6-1 logo no início do quarto set. Uma boa passagem da ponteira Pri Daroit pelo saque ajudou o Sesi a reduzir a diferença no 10-7. O time carioca, porém, manteve a consistência para fazer 21-16 e comemorar mais um título no Maracanãzinho.
Um dos destaques do jogo foi a veterana levantadora Fofão que, aos 44 anos, foi eleita a melhor da final. "A Fofão é a síntese da atleta que inspira as pessoas pela paixão que tem pelo que ela faz. É uma jogadora que tem que estar sempre no voleibol, porque é um exemplo para todas as jovens. Ficou praticamente 15 dias sem treinar, mas sempre esteve com a equipe em todos os treinos. Antes do jogo eu disse a ela: 'obrigado por tudo que você fez e, conseguindo ou não conseguindo, está bom'. Ela merece o que colheu e ver o time todo em volta dela foi fantástico ", disse Bernardinho.
33 Comentários
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Sabia que o Sesi sentiria a pressão de uma final , camisa ainda conta sim em uma final , mas aquele ferplay no final foi sensacional , as unhas pintadas onde uma equipe homenageia a outra , foi qualquer coisa de sensacional e nossa querida Fofão sensacional , jogou no sacrifício , mas foi fundamental para deixar Branca , Gabi e Carol brilharem ...mas ela é a verdadeira estrela ...
Faz muitos anos que eu não vou ao Rio,más lixo,sujeira descaso da prefeitura não é privilégio do Rio.A cidade de São Paulo é um lixo só,praças sem manutenção,etc....Moro em Cotia,grande São Paulo,outro lixão !!!Más,voltando ao voley,parabéns ao Rio e ao Sesi pelo belo espetáculo !!!!!