Brasil se previne contra armadilhas inesperadas no vôlei: "sem ilusões"

A Alemanha era considerada a equipe mais forte do grupo do Brasil na primeira fase do Mundial masculino de vôlei. Mas, após a fácil vitória por 3 a 0 na segunda-feira, a missão agora é manter os jogadores focados para os quatro próximos jogos e evitar qualquer tipo de surpresa inesperada.

O grupo B tem ainda Tunísia, Finlândia e Coreia do Sul, equipes consideradas mais fracas pelo desempenho nas últimas grandes competições, além da tradicional Cuba, que vem com um time muito jovem e que não fez boa campanha na última Liga Mundial.

Após a partida contra os alemães, o discurso era o de que não se pode esperar facilidade em nenhum momento para não perder a concentração. “Todas as chaves estão muito equilibradas, temos que manter o foco e não dar bobeira para perder sets e jogos”, falou o central Lucão.

“Pensar que o jogo é fácil pode ser uma armadilha. Não existe nenhum time bobo. Nosso melhor jogo tem sempre que ser o próximo”, disse o líbero Felipe.

O técnico Bernardinho fez coro e também disse entender que não haverá facilidades. Para isso, o discurso do técnico foi o de enfatizar os pontos positivo dos futuros adversários na competição, a começar pela Tunísia, rival da quarta-feira.

“Jogamos ano passado contra eles e jogamos com nosso segundo time, eles têm jogadores jovens e  com muito potencial, têm caras experientes também. Acho que Tunísia é um time competitivo. É importante jogar o melhor que você pode, a Tunísia joga como um franco atirador”, falou.

“Para nós todo jogo é importante. Cuba é um time muito jovem, e a Finlândia é um time rápido. A Coreia do Sul tem uma defesa consistente. Acho que temos jogos muito difíceis e sabemos da importância de cada jogo. Estamos prontos para a briga”, continuou.

O fato de o time já ter vencido facilmente um rival mais forte é comemorado, mas com cautela. “Estamos felizes pelo jogo contra um time tão competitivo. Mas sem ilusões, foi apenas o primeiro jogo”, falou o técnico.