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Campeões de vôlei levarão réplica de taça; polícia do RJ busca original

Taça original foi furtada no Rio de Janeiro - Divulgação/CBV
Taça original foi furtada no Rio de Janeiro Imagem: Divulgação/CBV

Fábio Aleixo

Do UOL, em São Paulo

18/09/2014 12h00

A seleção que conquistar o Campeonato Mundial Masculino de Vôlei no próximo domingo terá de erguer uma réplica da taça criada pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB) para esta edição da competição. O troféu original, furtado no Rio de Janeiro no dia 22 de agosto, segue desaparecido.  Depois de quase três semanas de investigação, a Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) da Polícia Civil do Rio de Janeiro ainda não conseguiu localizar os ladrões.

Para não prejudicar a investigação, Rodrigo Santoro, delegado responsável pelo caso, não tem concedido entrevistas. Em nota oficial enviada ao UOL Esporte apenas informou que “imagens estão sendo analisadas e integrantes da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) foram ouvidos, assim como os seguranças do shopping e outras testemunhas”.

As taças dos Mundiais Masculino e Feminino foram furtadas do interior de um carro-forte que estava parado no estacionamento no estacionamento do Shopping Via Parque, localizado na Barra da Tijuca. Antes do furto, as taças também já haviam passado por São Paulo, onde foram expostas no Ginásio do Ibirapuera durante a disputa da etapa brasileira do Grand Prix, entre os dias 8 e 10 de agosto.

Após o furto, a Confederação Brasileira de Vôlei fez um apelo público para que os ladrões devolvessem a taça. A entidade, porém, não foi atendida.

“A CBV pouco tem a contribuir neste momento. Não estamos sendo informados do andamento das investigações. Apenas convocaram os responsáveis pela exposição da taça e alguns funcionários nossos para prestar depoimentos. Espero que o Brasil seja campeão e possamos levar esta taça de forma definitiva”, afirmou Neuri Barbieri, superintendente geral da entidade.

Os valores das taças são mantidos em sigilo pela CBV e a FIVB. O órgão internacional, porém, possuía um seguro anti-furtos para os objetos.

Uma réplica do troféu do Mundial Feminino, que começa na segunda-feira na Itália, também precisou ser confeccionada.