Cinco motivos que custaram o título do Brasil no mundial de vôlei
A seleção brasileira masculina se esforçou, mas não conseguiu o inédito tetracampeonato mundial masculino de vôlei. O time esbarrou na anfitriã Polônia, assim como tinha acontecido na terceira fase. No final, a seleção teve 11 vitórias e duas derrotas. As duas foram para os poloneses.
Na decisão do último domingo, na Spodek Arena, em Katowice, ao contrário do primeiro confronto, o Brasil manteve a calma e esteve bem emocionalmente. Nada de cair em provocações e perder o controle psicológico. A derrota foi na bola.
A equipe vermelho e branca lembrou a França que enfrentou o Brasil na semifinal de sábado: a bola não caía no chão. Nem mesmo quando fortes saques viagens como o de Lucarelli entravam, os poloneses conseguiam defender e organizar as jogadas para executar o ataque.
Neste Mundial, por exemplo, o Brasil passou muito fácil pelo time que era considerado aquele que mais poderia ameaçar seu reinado; a Rússia, campeã olímpica. Nos dois encontros os comandados de Bernardinho atropelaram, com um 3 a 1 e um 3 a 0. Foi o estilo de jogo polonês que não encaixou.
Além da forte defesa, os anfitriões sacaram bem no domingo. Não só os forçados, mas também os flutuantes, que complicaram muito a recepção, sobretudo de Mário Jr., o que mais sofreu. Depois do jogo, o técnico Bernardinho e o capitão Bruninho admitiram a superioridade dos rivais. “Perdemos na bola hoje, os caras foram melhores. Você fica olhando os outros jogos deles...sábado eles não jogaram metade do que hoje. Mas tem que esperar sempre o mais difícil. Ninguém vai dar vida fácil pra gente”, falou o levantador.
“Temos que reconhecer o mérito do adversário e pensar seriamente no que fazer. Com lucidez e tranquilidade, até porque não tem culpados individuais. Temos que repensar um todo de como conseguir esse algo a mais que nos faça voltar ao lugar mais alto do pódio. A vida dá lições, e a vitória deles foi uma lição”, disse o treinador.
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