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Videocheque volta a fazer parte do Mundial. Mas não para todas as dúvidas

Sistema de videocheque voltará a funcionar na segunda fase - Leandro Carneiro/UOL
Sistema de videocheque voltará a funcionar na segunda fase Imagem: Leandro Carneiro/UOL

Leandro Carneiro

Do UOL, em Verona (Itália)

01/10/2014 10h33

O sistema de videocheque voltará a fazer parte do Mundial de feminino nesta segunda fase. Mas não como os torcedores se acostumaram a ver na competição entre os homens no mês passado.

Lances de desvio de bola no bloqueio, como o que definiu a vitória da Polônia sobre o Brasil na terceira fase do Mundial masculino, não poderão ser desafiados pelos treinadores.

De acordo com a organização do torneio, o replay de lances funcionará para quatro tipos de lances. Jogadas com bola dentro ou fora, toque na rede, invasão na hora do saque e toque da bola na antena serão as únicas que poderão ser desafiadas.

Os treinadores terão até cinco segundos após a conclusão da jogada para desafiar a decisão da arbitragem. Cada técnico tem direito a dois pedidos por set. Caso o desafio seja correto, o time mantém a quantidade de desafios disponíveis.

Depois que o vídeo for analisado pela arbitragem e a decisão for anunciada em quadra, o replay da jogada será mostrada no telão da quadra.

No Mundial entre os homens, foi justamente uma jogada em que a bola desviou no dedo de Sidão que causou polêmica na partida contra a Polônia. Caso o ponto não fosse dado, o tie-break seguiria com 15 a 15.

Até aqui, a falta de videocheque nas partidas do Brasil só causou reclamação na vitória por 3 a 1 sobre a Sérvia. Diversos lances causaram dúvidas nas jogadoras e até na arbitragem.