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Bonita e experiente. Veterana da Holanda preocupa Brasil até no banco

Flier é a atleta mais experiente da Holanda - Divulgação/FIVB
Flier é a atleta mais experiente da Holanda Imagem: Divulgação/FIVB

Leandro Carneiro

Do UOL, em Verona (Itália)

02/10/2014 06h00

A estreia da Holanda na segunda fase do Mundial de vôlei teve uma participação pequena da experiente Manon Flier. A bela jogadora de 30 anos só entrou na equipe no terceiro set e mostrou um pouco do que é capaz.

A atleta pontuou de todas as formas possíveis na partida contra a Sérvia e quase levou as holandesas a vencer o terceiro set. Flier saiu de quadra com 12 pontos marcados, a segunda melhor da Holanda, tendo jogado apenas uma parcial.

E o talento da jogadora é reconhecido pela equipe brasileira. Questionado sobre as principais armas holandesas para o jogo desta quinta-feira, José Roberto Guimarães ressaltou o talento de Flier.

“A Flier, tem a questão da experiência que ela adquiriu depois as bolas chinas que ela bate, bola no fundo. Ela teve algum período contundida, mas enfim, sempre é uma jogadora perigosa”, disse o treinador ao ser questionado sobre os pontos fortes da Holanda.

O treinador ainda citou outras três jogadoras que o Brasil terá de tomar cuidado. A levantadora Stoltenborg e as atacantes Celeste Plak e Robin De Kruijf.

A loira é responsável por liderar a renovação no time holandês. Com 30 anos, ela comanda uma equipe que tem 24 anos de média, com a mais nova com apenas 18.

"Eu realmente me sinto bem com o papel que tenho agora. Estou mais tranquila do que antes. Agora, eu posso confiar em minha experiência e ela realmente me dá força para ajudar as outras meninas quando eles precisam de conselhos”, falou a atleta, que tem 390 jogos pela seleção em entrevista ao site da Federação Internacional de Vôlei.

A vida de Manon Flier é praticamente toda ligada ao vôlei. Quando chega em casa, ela convive com Reinder Nummerdor, que já defendeu a Holanda nas quadras. Atualmente, ele disputa competições na praia. Seu pai também foi atleta da modalidade.

Contra a Holanda, o Brasil faz seu último jogo antes dos clássicos contra Rússia e Estados Unidos. Se ganhar das holandesas, as brasileiras poderão ultrapassar as americanas na chave, caso elas não vençam a Bulgária.