Itália, EUA, Espanha. Escândalo do vôlei está no noticiário internacional
As irregularidades encontradas pela Controladoria Geral da União na gestão de Ary Graça na Confederação Brasileira de Vôlei ultrapassaram as fronteiras do noticiário esportivo e ganharam destaque na imprensa internacional.
O diário inglês Daily Mail noticiou em sua edição online que algumas da empresas com as quais a CBV matinha contratos eram de genros de Ary Graça. “Algumas delas talvez nem existam de fato”,publicou o jornal, reproduzindo trecho do relatório divulgado pela CGU na quinta-feira.
O site europeu Eurosport, especializado no noticiário esportivo, lembrou que Ary Graça ocupa agora o cargo de presidente da Federação Internacional de Vôlei e que, apesar das graves denúncias, não foi encontrado para comentar.
O jornal neozelandês New Zealand Herald lembrou que Ary Graça sucedeu Carlos Arthur Nuzman na presidência da CBV mas ainda não há conexões do escândalo com o atual mandatário do Comitê Olímpico Brasileiro.
Já a Bloomberg, poderoso veículo de comunicação dos Estados Unidos, especializado no noticiário econômico e financeiro fez um histórico de todas as irregularidades encontradas pela CGU e destacou a frase de indignação do ponteiro Murilo Endres, do Sesi São Paulo e da seleção brasileira: “Ninguém foi punido na CBV ainda.”
O site El Día, de Madri, na Espanha, informou da interrupção do contrato de patrocínio do Banco do Brasil, “uma entidade controlada pelo Estado, mas com ações na Bolsa de Valores de São Paulo”.
O site italiano Volleyball.it, com dedicação exclusiva às notícias do vôlei mundial, destacou que a CBV deixou de repassar parte dos recursos destinado a premiações dos jogadores e lembrou que parentes de Ary Graça se beneficiaram de contratos com a CBV.
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