Jogadoras usam faixa de luto no braço por causa de escândalos na CBV

Os indícios de desvio de R$ 30 milhões por parte dos cartolas da CBV (Confederação Brasileira de Voleibol) continuam irritando os atletas da modalidade. Depois do nariz de palhaço na rodada de sábado na Superliga masculina, nesta terça-feira foram as mulheres que protestaram. Atletas do Molico, de Osaco, e do Sesi, de São Paulo, entraram em quadra nesta noite com uma faixa de luto no braço.

Diferente dos homens, elas mantiveram a manifestação mesmo durante a partida porque o meio usado não atrapalhava o desempenho. Além da manifestação das jogadoras, um torcedor levou uma cartolina com a frase "luto pelo vôlei".

Os protesto dos atletas de vôlei começou porque um relatório da (CGU) Controladoria-Geral da União aponto uso indevido milionário nas verbas do patrocínio do Banco do Brasil ao vôlei. Eles querem que a CBV tome providências para garantir punição aos envolvidos e a devolução do dinheiro. Em entrevista a ESPN, o órgão de fiscalização sinalizou que os documentos serão encaminhados para o Ministério Público.

O presidente da CBV na época das suspeitas é Ary Graça e hoje está a frente da Federação Internacional de Voleibol. Ele foi criticado por técnicos e jogadores da seleção brasileira e no dia seguinte a entidade anunciou punições a Bernardinho, Murilo, Mário Junior e Bruninho por um episódio ocorrido no Mundial da Polônia. O técnico declarou que via uma retaliação por causa da reação.