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Sheilla tem uma grife: e "Jogos Mortais" e "Star Trek" servem de inspiração

Fábio Aleixo

Do UOL, em São Paulo

16/12/2014 06h00

"Jogos Mortais", "Star Trek" e "Rei Leão". O que estes tradicionais filmes têm a ver com esporte? Foi neles que a bicampeã olímpica Sheilla se inspirou para criar uma grife de produtos batizada de Sheilla 13.

Camisetas, capinhas para telefones celulares, garrafinhas de água estilizadas estão entre os assessórios da linha que tem como tema central o vôlei, mas sem deixar de lado o cinema. São várias às referências a filmes que foram sucesso de bilheteria.

“Pensamos em uma coleção bem abrangente, sem abrir mão do esporte. Por isto, a inspiração vem de várias coisas: cinema, música, games, arte e comportamento em geral. Pra mim é tudo uma coisa só. Não tem como separar. Tenho cabeça de esportista quando estou na quadra, mas também quando saio para jantar ou assisto um filme”, disse ao UOL Esporte a oposto que atualmente defende o Vakifbank, da Turquia.

Para lançar a sua linha de produtos, Sheilla fez parceria com uma empresa de Minas Gerais, a 3 Desejos, especializada no desenvolvimento de artigos de moda e colecionáveis. Por enquanto a venda é apenas pela internet. O preço dos produtos varia entre R$ 54 e R$ 69.

Apesar do desenho dos artigos ser feito pela empresa, Sheilla tem participação bem próxima no negócio e dá vários pitacos.

“O vôlei é um esporte que tem sido muito limitado às grandes competições. Mas pra gente que joga e é fã, ele é um estilo de vida. Eu viajo bastante e vejo que tem muita gente que sente isso, que incorpora o vôlei na vida, mas que não tem uma forma legal de expressar essa paixão fora dos ginásios. Daí surgiu a iniciativa de se criar a coleção”, afirmou a jogadora que participou ativamente da campanha de lançamento, publicando diversos vídeos e fotos em seus perfis nas redes sociais.

A entrada de atletas no mundo dos negócios fora das quadras e campos não é nova. Recentemente, lançaram roupas e assessórios esportivos a jogadora de vôlei Paula Pequeno e o jogador de basquete Bábby.

Um caso de bastante sucesso é o da nadadora Fabíola Molina, que há dez anos mantém uma linha de confecção de trajes de banho. São maiôs, biquínis, sunquínis, sungas, entre outros, voltados tanto para o alto rendimento quanto para o lazer.

Eles se arriscaram no mundo dos negócios e apoiam Sheilla

  • Divulgação

    O atleta tem vida curta no esporte. É importante pensar no futuro, ser empreendedor e aliar o nome a algum produto. Torço para que dê certo, mas não é um caminho fácil a ser seguido

    Fabíola Molina, ex-nadadora e dona de uma confecção de trajes de banho
  • Lisa Blumenfeld/Getty Images

    É importante para o atleta conseguir uma outra fonte de renda e se preparar para quando deixar o esporte. Sabemos que no Brasil muitas vezes a situação dos esportistas é complicada

    Bábby, jogador de basquete e dono da grife B66

O lançamento de uma grife própria é o primeiro passo que Sheilla pretende dar no caminho do empreendedorismo. Após encerrar a carreira, ela tem o desejo de cursar uma faculdade para se especializar na área e poder expandir os horizontes.

“Penso em estudar mais quando parar de jogar, mas ainda não sei bem a área. Acredito que seja na área de negócios”, afirmou a oposto da seleção brasileira.