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CBV cumpre exigências do BB e sequência de parceria é oficializada

CBV corria o risco de perder patrocínio por causa de irregularidades na gestão de Ary Graça à frente da CBV - Divulgação/FIVB
CBV corria o risco de perder patrocínio por causa de irregularidades na gestão de Ary Graça à frente da CBV Imagem: Divulgação/FIVB

Do UOL, em São Paulo

19/01/2015 16h33

A manutenção da parceria entre a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e o Banco do Brasil foi oficializada nesta segunda-feira. Nesta manhã, foram assinados os aditivos aos contratos de patrocínio para as modalidades quadra e praia. A proximidade do acordo havia sido noticiada pelo UOL no dia 7 de janeiro;

Os aditivos contratuais, assinados pelo BB e pela CBV, contemplam a implantação, em até 90 dias, de todas as recomendações feitas pela Controladoria-Geral da União (CGU), além de outras medidas solicitadas pelo Banco do Brasil.

"Entre as novas cláusulas, constam a implantação de um novo Regulamento de Contratações, a criação de um Comitê de Apoio ao Conselho Diretor da CBV com participação de representantes da comunidade do vôlei, a reformulação do Conselho Fiscal, a definição de parâmetros para pagamento de bônus de performance a atletas, a criação da Ouvidoria e a implementação de medidas que busquem ressarcir a Confederação dos serviços contratados sem a devida comprovação da execução. Com a assinatura do aditivo, o Banco do Brasil retomará os pagamentos referentes ao contrato, suspensos desde dezembro, mas condiciona a continuidade do patrocínio à implementação, no prazo de 90 dias, das ações formalizadas no aditivo", informou o banco por meio de nota oficial.

"A CBV nunca pensou em encerrar o patrocínio, mas tínhamos ciência de que precisávamos racionalizar gastos, melhorar o controle e uma gestão que pudesse gerar ainda mais conquistas, ainda mais desenvolvimento e ainda mais orgulho aos brasileiros. Nós temos esse compromisso não só com o Banco do Brasil, mas com nossos outros parceiros, nossos atletas, e o mais importante, o compromisso com o amante do voleibol brasileiro", afirmou Walter Pitombo Larangeiras, presidente da CBV.

O repasse de verbas do BB à CBV estava suspenso desde  o dia 11 de dezembro, data da divulgação de relatório da Controladoria Geral da União comprovando uma série de irregularidades na Confederação na gestão de Ary Graça, atual mandatário da Federação Internacional de Vôlei (FIVB).

O contrato atual é de R$ 350 milhões com vigência de 2012 a 2017.