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Seis motivos para a decisão da Superliga merecer a sua atenção

Do UOL, em São Paulo

26/04/2015 08h35

A Superliga feminina de vôlei chega ao fim neste domingo às 10 horas na HSBC Arena. Molico/Nestlé e Rexona/Ades entram em quadra em busca de mais um título nacional.

O duelo é recheado de rivalidades, já que as equipes sempre estão disputando títulos nacionais. E, neste jogo, a quadra estará recheada de campeãs olímpicas.

Veja abaixo seis motivos para acompanhar essa partida:

Duelo de gerações

A partida marcará dois duelos diretos que marcam a sucessão na seleção brasileira de vôlei. Fofão, do Rexona/Ades, teve seu lugar ocupado por Dani Lins, do Molico/Nestlé, na seleção brasileira, com direito até a medalha de ouro olímpica. O mesmo já aconteceu com Fabi e Camila Brait, que ainda não chegou a disputar Olimpíada, mas deverá ocupar o posto em 2016. Aliás, a jogadora do time paulista, sempre que pode, fala que se inspira em Fabi para melhorar seu jogo.

Histórico de rivalidades

Responsáveis por fazer nove das últimas dez finais, as equipes mudaram de nome por troca de patrocinador, mas se mantiveram em suas cidades de origem. Com isso, a rivalidade entre os dois clubes, que contam com um bom número de torcedores, cresceu bastante. As próprias jogadoras admitiram que a partida é um clássico diferente.

“Acho que está entre as maiores (rivalidades). Não tenho a menor dúvida. Estava até brincando: sem dúvida, a gente vai poder ficar velhinha e contar que fez parte de um dos maiores clássicos do esporte nacional”, disse Fabi

Arena inédita

A HSBC Arena, chamada de Arena da Barra nesta decisão, nunca recebeu uma partida de vôlei. Ela foi escolhida como opção para o Maracanãzinho que foi reservado para a festa de 50 anos da Globo.

"Não conhecia a arena. Foi bacana porque estamos do lado do Parque Olímpico. Existe toda a expectativa de sediar as Olimpíadas, de ver as obras, e isso também motiva a nossa equipe. Temos meninas que com certeza vão estar aqui brigando pela medalha de ouro no ano que vem. Então, acho que isso já dá um clima bacana. A arena eu não conheço, nunca entrei, vai ser a primeira vez. O importante do treinamento de hoje é pegar as dimensões, a iluminação, e tentar se adaptar o mais rápido possível", falou Luizomar, técnico do Molico/Nestlé.

Despedida da Fofão

O jogo também marcará o último da levantadora Fofão na Superliga. Aos 45 anos, a jogadora já avisou que não seguirá jogando na próxima temporada. “A Fofão vive um momento de muita felicidade. Você não vê nela tristeza, angústia. Ela para num momento em que é absolutamente certo, correto: jogando bem, chegando a uma final. Claro que ganhar seria fantástico para coroar uma carreira belíssima com uma vitória a mais, mas independentemente do que acontecer no domingo a carreira dela tem um brilho incomparável”, disse Bernardinho.

A nova geração do vôlei

A partida também mostrará o possível futuro da seleção brasileira. Camila Brait, do time paulista, e Carol e Gabi, da equipe carioca, já representaram o país no Mundial de 2014. Gabi é tida como uma das principais jogadoras desta Superliga, e até o técnico José Roberto Guimarães já elogiou as atuações da jovem. Neste ritmo, não será surpresa ver a atacante como titular da equipe brasileira em breve.

Equilíbrio

O confronto está empatado. Nas últimas 18 vezes que as duas equipes entraram em quadra, nove a torcida paulista fez a festa, e nove ficou por conta do festejo carioca. Neste domingo, uma das duas poderá comemorar o desempate, além de mais um título.