Topo

Menos pressão sem o pai na seleção? "Não ligo mais para isso", diz Bruninho

Divulgação/FIVB
Imagem: Divulgação/FIVB

Fábio Aleixo

Do UOL, em São Paulo

17/01/2017 04h00

Bruninho entrou na seleção brasileira com Bernardinho como treinador e sempre teve de responder a questionamentos e provar que não estava na seleção simplesmente por ser o filho do técnico.

Com a saída do bicampeão olímpico e a entrada de Renan Dal Zotto no comando este tipo de colocação cessará. Mas o levantador diz que para ele, a troca de treinador não terá influência em relação à forma dele se comportar em quadra. O jogador diz que há anos já não dava tanta importância para críticas em torno da relação com o pai.

"Não sei se vai ter mais ou menos pressão com o Renan no banco e eu não ligo mais para isso. O que fiz e conquistei na minha carreira diz por si só. Ganhei em clubes sem a ajuda de ninguém, só dos meus companheiros. Deixo para quem quiser falar. Unanimidade ninguém vai ser, tirando o Bernardinho e o Zé Roberto. Vou continuar fazendo o meu trabalho e dar força para o Renan neste momento de transição que é complicado porque ele está há oito anos sem trabalhar", afirmou o levantador.

"Não tenho problemas quem quer que fosse o treinador. Faço meu trabalho e quem estiver ali pode convocar ou não", completou.

Capitão da equipe nacional durante a maior parte do ciclo olímpico, Bruninho garante nem pensar nisso no momento e evita colocar pressão em Renan.

"Não faço ideia. Vai depender dele primeiro. Preciso estar bem de saúde, continuar jogando bem a Superliga para ter oportunidade e ser convocado e ai vamos ver o que vai ser. Estou supermotivado para continuar. Para mim não existe ano sabático", concluiu.

Renan foi o responsável por lançar Bruninho no vôlei em 2003. Na temporada 2005/2006, foram campeões da Superliga pela Cimed.

Bernardinho deixa seleção brasileira masculina após 16 anos e 2 ouros

UOL Esporte