A luta contra a homofobia tem ajudado a derrubar barreiras para atletas LGBT. Ainda não é uma briga vencida, mas alguns marcos têm sido importantes. Para celebrar a semana da diversidade, o UOL Esporte listou 15 momentos marcantes da história.
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1975
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Dave Kopay
Foi o 1º jogador da NFL a se declarar homossexual. Com atuações pelo San Francisco 49ers e Washington Redskins, o running back se tornou embaixador dos Jogos Gays e entrou para o conselho da Fundação de Atletas Gays e Lésbicas dos EUA.
Bettmann Archive
1977
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Renée Richards
Depois de jogar o torneio masculino de tênis no US Open entre 1953 e 1960, passou pela redesignação de gênero e conquistou na Suprema Corte de Nova York o direito de disputar o torneio feminino, tornando-se a primeira atleta trans a competir no circuito profissional.
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1981
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Martina Navratilova
Um dos maiores nomes do tênis mundial saiu do armário no auge da carreira e se tornou uma das principais ativistas LGBT no esporte, participando de marchas e campanhas em defesa de direitos e igualdade. Em 2014, pediu a ex-modelo Julia Lemigova em casamento no US Open.
AFP
1990
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Justin Fashanu
Foi o 1º jogador da liga inglesa de futebol a publicamente se declarar homossexual. A revelação não foi bem recebida por companheiros de time. Sua carreira entrou em declínio e terminou em 1997, um ano antes de cometer suicídio. Virou símbolo na luta contra a homofobia.
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1992
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Bruce Hayes
O campeão olímpico no revezamento 4x200m livre em Los Angeles-1984 se tornou o 1º medalhista olímpico americano a se declarar gay em 1992. Dois anos antes, já tinha sido o 1º medalhista de ouro a competir nos Jogos Gays, em Vancouver-1990, e a promover a competição.
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1999
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Lilico
Foi um dos primeiros atletas brasileiros a sair do armário. Com carreira de destaque na seleção desde o juvenil, disse ter sido cortado do grupo que iria a Sydney-2000 por ser gay. Parou de jogar em 2005 e morreu dois anos depois, aos 30, após um AVC.
Rogério Assis/Folhapress
2003
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COI
O Comitê Olímpico Internacional publicou resolução que permite que atletas transgênero participem dos Jogos Olímpicos desde que passem pela cirurgia de redesignação sexual. A obrigatoriedade caiu em 2016.
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2009
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Gareth Thomas
Um dos grandes nomes do rúgbi no País de Gales se tornou o 1º atleta da modalidade a se declarar abertamente homossexual, já no fim da carreira, em 2009. No ano seguinte, foi votado a personalidade gay mais influente do Reino Unido.
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2014
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Jason Collins
Após 13 temporadas na NBA, tornou-se o 1º jogador abertamente gay da liga, o que lhe custou ficar oito meses sem time. No Brooklyn Nets, mudou a camisa para 98, ano em que o estudante gay Matthew Shepard foi brutalmente assassinado.
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2015
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Abby Wambach
A craque norte-americana foi protagonista de uma das cenas mais marcantes ao comemorar o título mundial dos EUA no futebol com um beijo em sua então mulher, Sarah Huffman, em frente às câmeras e semanas após a Suprema Corte legalizar o casamento gay no país.
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2016
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Rio 2016
O Brasil sediou a Olimpíada mais LGBT da história. Os Jogos tiveram pedido o de casamento de Izzy Cerullo do rúgbi, a presença da modelo trans Lea T na cerimônia de abertura e a participação recorde de 41 atletas LGBT.
Reuters
2017
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Caitlyn Jenner
Medalha de ouro no decatlo na Olimpíada de Montreal-1976 e no Pan da Cidade do México-1975, Bruce Jenner passou por cirurgia de redesignação de gênero em janeiro de 2017. O patriarca da família Kardashian se tornou a mulher transgênero mais famosa do mundo.
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Tifanny Abreu
A jogadora se tornou a primeira atleta transgênero a competir no vôlei brasileiro. Dois dias antes de estrear na Superliga feminina, conseguiu a permissão para jogar após passar por exames da comissão médica da Confederação Brasileira de Vôlei, baseada nas novas diretrizes do COI.
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2018
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Patricio Manuel
Primeiro boxeador transgênero dos Estados Unidos a disputar e vencer uma luta profissional, em dezembro de 2018. Ele havia feito sua última luta no boxe feminino em 2012, antes de iniciar a transição.