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Chefe do atletismo jamaicano diz que doping não mancha imagem do país

Nesta Carter (o terceiro da esq. para a dir.) foi pego em exame antidoping em reanálise do COI - Julian Finney/Getty Images
Nesta Carter (o terceiro da esq. para a dir.) foi pego em exame antidoping em reanálise do COI Imagem: Julian Finney/Getty Images

Do UOL, em São Paulo

26/01/2017 10h13

Warren Blake, presidente da Associação Jamaicana de Atletismo (JAAA, na sigla em inglês), afirmou que o doping de Nesta Carter em reanálise de amostra de urina coletada nos Jogos de Pequim em 2008 e que levou à cassação da medalha de ouro do time do revezamento 4x100m rasos não mancha a imagem do país no esporte.

"Isso é algo que aconteceu em 2008, então não penso que terá algum efeito na reputação da Jamaica pensando daqui em diante. Fizemos tudo que nos foi pedido na JADCO (Comissão Antidoping da Jamaica)", afirmou Blake em entrevista ao jornal Jamaica Gleaner.

Ele admitiu que ficou surpreso com a decisão anunciada na quarta-feira pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).

"Aprendi que devo esperar tudo. Eu não descartava que ele fosse considerado culpado, mas a minha opinião pessoal é que estou surpreso que escolheram este caminho", completou.

O cartola não descartou que Blake possa entrar recurso, mas que isso dependerá de sua vontade e não da JAAA. "Tendo visto agora a decisão, o atleta tem o direito de apelar. Vamos esperar a sua decisão. O atleta vai conversar com o seus advogados e decidir quais os próximos passos tomar", completou Blake.

Caso não haja apelação, o COI confirmará em breve a mudança do quadro de medalhas. Trinidad e Tobago ficará com o ouro, o Japão com a prata e o Brasil com o bronze.