Ex-técnico de atletismo da Espanha é indiciado por abuso sexual de menores
O Ministério Público de Santa Cruz de Tenerife, na Espanha, entrou com um pedido de doze anos de prisão para o ex-treinador Miguel Ángel Millán Sagrera, acusado de abuso sexual de menores durante o período em que trabalhou na seleção nacional de base. O antigo comandante de atletismo está sob custódia desde janeiro do ano passado.
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Na denúncia, o procurador pede três anos e nove meses de prisão pelo abuso de duas crianças e mais 14 anos de proibição para a prática da profissão. No total, as autoridades querem, em 9 de janeiro, que toda a pena chegue aos 12 anos para os crimes contra os adolescentes.
Millán Sagrera é acusado de abusar de dois meninos, um entre 14 e 15 anos e outro entre 16 e 17 na época dos abusos.
Segundo a denúncia, o treinador criou relação próxima com o garoto mais jovem em 2010 e cometeu o primeiro crime do qual é acusado em 2011. Um ano depois, de acordo com o processo, o treinador burlou a divisão dos atletas em uma viagem para dividir o quarto com o menino.
"Com a desculpa de uma massagem, ele masturbou o menino, que ficava receoso com as recorrentes reações de decepção esportiva quando o garoto se mostrava contrariado", diz parte do processo.
A outra vítima acabou abusada em 2015 e em maio deste ano. A prática foi semelhante: dividir o quarto e masturbar o garoto com a desculpa de realizar uma massagem.
"Nas ocasiões em que o menor se negava a ceder aos ilícitos requerimentos sexuais do processado, este se enfadava com ele, retirava a palavra, descuidava da atenção para com o atleta nos treinamentos e o tirava da equipe", acrescenta o processo, que terá novo capítulo em 9 de janeiro.
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