Seria injusto pegar a vaga olímpica de alguém, diz Leandrinho

O jogador do Toronto Raptors, Leandrinho, reforçou seu desejo de disputar as Olimpíadas de Londres-2012. Em entrevista ao jornal Lance!, ele explicou por que pediu dispensa do Pré-Olímpico das Américas, e disse que seria injusto tomar a vaga de alguém que conquistou a classificação. Falou também de contusões e como é seu relacionamento com o técnico Rubén Magnano.

Ao mesmo tempo que gostaria de defender o Brasil em Londres, Leandrinho sabe que pode substituir alguém que esteve em Mar Del Plata, e ajudou a seleção a conquistar a vaga: "Seria injustiça sim. Mas é aquilo que falo. Não fui por motivo de lesão. Tinham outros jogadores que poderiam fazer melhor por causa da minha situação. Mas é injustiça porque eles foram lá e fizeram por merecer a vaga. É chato, uma situação bem complicada".

Recentemente o presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Carlos Nunes, declarou que não convocaria Leandrinho e Nenê para as Olimpíadas. O ala-armador disse que ficou chateado: "Sempre fui patriota. Eu me assustei com a declaração do presidente da CBB. E não acho que ele tenha falado como torcedor. Vou ficar quieto, na minha, mas visto quantas vezes for possível a camisa verde e amarela".

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Jogadores como Nenê e Leandrinho, tecnicamente fazem muita diferença

"Tenho um bom relacionamento com o Rúben Magnano, nunca tivemos problemas. Quando ele foi a Toronto conversamos numa boa. Depois do pré-olímpico ainda não nos falamos. De um jeito ou de outro estarei em Londres, se não for como atleta, estarei como torcedor na arquibancada", disse Leandrinho.

Esta foi a segunda vez que Leandrinho pediu dispensa da seleção por motivo de lesão. A primeira vez foi antes do pré-olímpico Mundial em Atenas, Grécia, em 2008, por uma lesão no joelho direito. O problema desta vez foi no punho: "Ainda sinto dores no punho. Estou há um bom tempo em repouso fazendo fisioterapia. Infelizmente, passei por uma fase difícil na carreira. A lesão me fez mudar o estilo de arremesso. Se eu não tivesse parado, poderia ter de deixar o basquete. Não queria falar sobre isso pois era um assunto meu", finalizou.