Ídolo do basquete de Porto Rico é preso nos EUA por consumir cocaína

O ex-jogador da seleção de Porto Rico José Piculín Ortiz foi preso nesta terça-feira nos Estados Unidos após falhar em um exame toxicológico. O ex-atleta, que estava em liberdade condicional, testou positivo para o uso de cocaína.

Na última sexta-feira, Ortiz se apresentou à Justiça e admitiu ser culpado do cultivo de 220 plantas de maconha em sua residência, motivo pelo qual foi preso em junho. O ex-jogador responderia o processo em liberdade, mas teve sua liberdade condicional revogada ao falhar no teste, realizado no mesmo dia de sua audiência.

“Eu lhe dei três chances, e se te der a quarta não terei nenhuma garantia de que você irá respeitar”, afirmou a juíza Camile Velez Rivé, responsável pelo caso. “Você desapontou muitas pessoas. Sua família, as crianças que você ensina basquete, seus torcedores, a corte e eu”.

Antes de determinar a prisão do ex-jogador, a juíza concedeu ao ex-jogador a oportunidade de se tratar em uma clínica para dependentes químicos e de ensinar basquete a crianças e jovens na cidade de Cayey.

Com 47 anos, Ortiz havia sido preso em junho em uma blitz da polícia em sua casa. Agentes federais encontraram as plantas de maconha na residência do ex-jogador, além de munição para fuzil. Acusado de tráfico de drogas, o porto-riquenho pode pegar até 40 anos de prisão caso seja condenado. A data do julgamento ainda não foi definida pelas autoridades.

Ortiz atuou pelo Utah Jazz na NBA, além de acumular passagem pela liga universitária dos Estados Unidos. Pela seleção de Porto Rico, disputou as Olimpíadas de Seul-1988, Barcelona-1992, Atlanta-1996 e Atenas-2004, fazendo parte do plantel que chocou o mundo ao vencer os norte-americanos na Grécia.