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Trump cobra "obrigado" de atletas de basquete liberados de prisão na China

LiAngelo Ball, Cody Riley e Jalen Hill estão detido na China após suposta tentativa de furto - Reprodução/UCLA
LiAngelo Ball, Cody Riley e Jalen Hill estão detido na China após suposta tentativa de furto Imagem: Reprodução/UCLA

Do UOL, em São Paulo

15/11/2017 17h33

O trio de jogadores de basquete universitário da UCLA libertado na terça-feira (14) da prisão na China “deve” um agradecimento ao presidente Donald Trump. A opinião é do próprio, que saiu tuitando nesta quarta (15) que os atletas, dentre eles LiAngelo Ball, irmão de Lonzo Ball (do Los Angeles Lakers), deveriam ser gratos ao político pela intervenção que ajudou na liberação.

“Vocês acham que os três jogadores do time de basquete da UCLA vão agradecer ao presidente Trump? Eles estavam a caminho de dez anos na cadeia!”, escreveu Trump em seu Twitter pessoal.

“Eu gostaria de agradecer o presidente Trump e o governo dos EUA pela ajuda que eles providenciaram”, declarou LiAngelo Ball em entrevista coletiva horas depois.

"Eu gostaria de começar pedindo desculpas por roubar lojas na China. Eu não exercitei meu melhor julgamento e errei por isso. Me desculpo à minha família, meus técnicos, meus colegas de time e à UCLA por decepcionar tantas pessoas. Também me desculpo pelas pessoas na China, por causar tantos problemas. Sou um jovem, mas isso não é desculpa para tomar uma decisão tão idiota", disse Ball, que completará 19 anos neste mês.

Ball, Jalen Hill e Cody Riley foram libertados após um pedido de Trump a Xi Jinping, presidente chinês, em visita oficial ao país asiático. Os jogadores haviam sido detidos na semana anterior após furtarem óculos de uma loja da grife Louis Vuitton próxima ao hotel onde estavam hospedados em Hangzhou.

Segundo a ESPN americana, a expectativa era que os atletas ficassem de semanas a mesas retidos na China, enquanto o processo legal transcorria. Além de Trump, a UCLA  e o bilionário Jack Ma, fundado da gigante tecnológica Alibaba, também intervieram com o governo chinês para tentar a liberação.