Campeão mundial de boxe, britânico revela ter tentado suicídio em 2016
O pugilista britânico Tyson Fury já abdicou de seus títulos mundiais de boxe e admitiu ter usado cocaína no passado. Na última quinta-feira (25), Fury revelou que também esteve depressivo e, em 2016, tentou cometer suicídio.
“Eu havia desistido da vida. Comecei a ter esses pensamentos malucos. Comprei uma Ferrari nova no verão de 2016, estava na estrada a 305 km/h e em direção a uma ponte. Não estava me importando com nada. Só queria morrer”, disse Fury em entrevista ao programa de Podcast de Joe Rogan.
Fury contou que seu quadro de depressão começou a surgir ainda em 2015, após derrotar Wladimir Klitschko pelos títulos de pesos pesados do boxe. O pugilista britânico desistiu do suicídio após ouvir “vozes”.
“Ouvi vozes dizendo: ‘não, não faça isso, Tyson, pense em seus filhos, sua família, seus filhos e sua filha crescendo sem um pai”, contou. “Encostei o carro e estava tremendo. Não sabia o que fazer. Estava com muito medo”.
Aos 30 anos, Tyson Fury já admitiu ter usado drogas, como álcool e cocaína, e retornou ao ringue neste ano, após dois anos afastado. Em junho, derrotou Sefer Sefari em quatro rounds e, em agosto, venceu Francesco Pianeta, em decisão unanime por pontos.
O britânico enfrenta Deontay Wilder em dezembro, em Los Angeles, na disputa pelo cinturão mundial do Conselho Mundial de Boxe (WBC).
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