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Depois de arrebentar em 2 jogos, Maradona foi pego no antidoping

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Mundial vive dois dramas

Realizado em um país sem tradição no futebol, o Mundial dos Estados Unidos tinha tudo para dar errado. O desinteresse do povo norte-americano pelo esporte poderia frustrar os planos da Fifa, que temia fracasso de público e um pequeno retorno financeiro.

Nada disso se confirmou. O torneio teve uma média de 68.991 espectadores por partida, a maior de toda a história. Dentro de campo, as equipes mostraram um futebol mais criativo, em busca da vitória, que passou a valer três pontos - a medida foi adotada para frear o defensivismo dominante em 1990.

Nem o empate em 0 a 0 entre Brasil e Itália na final, obrigando o título a ser decidido nos pênaltis pela primeira vez, tirou o brilho da Copa do Mundo de 1994. Grandes artilheiros, surpresas, lances geniais e dois dramas fizeram desse Mundial um dos mais emocionantes de todos.

As surpresas ficaram por conta da Bulgária e da Suécia. Comandados pelo atacante Stoichkov, os búlgaros, que jamais haviam vencido um jogo em Copa do Mundo, eliminaram a Alemanha e só caíram diante da Itália, na semifinal. A Suécia fez uma boa campanha e ficou com o merecido terceiro lugar.

O primeiro drama foi argentino. Diego Maradona surpreendeu o mundo ao entrar em campo na estréia contra a Grécia. Em forma, comandou o bom futebol da equipe nos dois primeiros jogos, credenciando a Argentina como a principal favorita ao título.

Mas Maradona usou substâncias proibidas durante sua preparação e foi pego no exame antidoping. Foi a triste despedida de um dos maiores craques do futebol em todos os tempos.

O outro drama foi colombiano. Pouco depois de retornar a seu país, o zagueiro Escobar foi assassinado em um bar após discussão com torcedores inconformados com a desclassificação. Ele havia marcado o gol contra que selou a derrota para os EUA e acabou com as esperanças do time de prosseguir na competição.

O Brasil, comandado pelo esquema burocrático de Parreira, queria quebrar os 24 de jejum. E para isso contou com a genialidade de Romário, que carregou o time nas costas, fez gols decisivos e cumpriu a promessa de ganhar o tetracampeonato.

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