Atletas de Irã e EUA se confraternizam antes do duelo em campo
A Copa de 1998 foi a maior de todas. Nada menos que 32 seleções disputaram o torneio, tornando sua primeira fase mais difícil. Seleções como as de Espanha e Colômbia foram embora mais cedo do que se esperava.
Mas as principais candidatas ao título - Brasil, Argentina, França, Itália, Holanda e Alemanha - não tiveram grandes problemas para avançar no torneio.
O destaque da primeira fase foi a partida entre Irã e EUA, dois países que têm uma relação política conturbada. Não houve hostilidade e violência. As duas equipes atuaram limpo e posaram para fotos juntas. Os iranianos venceram por 2 a 1 e, mesmo eliminados, foram recebidos como heróis em seu país.
Nas oitavas-de-final, Argentina e Inglaterra fizeram um dos melhores jogos da Copa. Os ingleses mostraram ao mundo o futebol do jovem atacante Michael Owen, mas, no fim, os argentinos levaram a melhor na disputa de pênaltis.
A surpresa foi a seleção da Croácia. Estreando em Copas, os croatas não se intimidaram e chegaram ao terceiro lugar. No caminho, venceram rivais poderosos como a Alemanha e a Holanda. Além disso, tiveram o artilheiro da Copa: o atacante Davor Suker, com seis gols marcados.
Coube à França, anfitriã, eliminar a Croácia, em uma semifinal emocionante, com dois gols de Thuram no segundo tempo. Na decisão, o jogo que todos esperavam ver: Brasil x França.
Defendendo o título, o Brasil de Zagallo entrou em campo abalado. Momentos antes da partida, uma história mal contada que virou um dos maiores mistérios do Mundial.
A versão final conta que Ronaldo, o maior astro do Mundial, sofreu uma convulsão momentos antes da partida decisiva. Sua escalação era dúvida, mas Zagallo preferiu contar com o atacante. Como todo o time, ele foi mal e o Brasil perdeu de 3 a 0.
Empurrados pela torcida, os franceses não deixaram escapar a chance de ganhar um Mundial. Comandada por Zinedine Zidane, a França entrou para o seleto grupo dos campeões mundiais.
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