Carlos Queiroz chegou 14 minutos depois do previsto na sala de conferências do estádio Mineirão, nesta sexta-feira. Ao pisar no local, foi aplaudido por alguns jornalistas e de cara soltou o verbo. O treinador do Irã reclamou do trânsito e da logística em Belo Horizonte, disse que ficou duas horas dentro de um ônibus e que se sentia cansado.

"(No sábado) Espero estar menos cansado do que agora. Fiquei duas horas dentro de um ônibus, indo de um lado para outro. Quero pedir desculpas para a imprensa, não é prática nossa chegar atrasado", disse Queiroz.

O deslocamento longo se explica pela mudança do local de treinamento às vésperas da partida contra a Argentina, válida pela segunda rodada do grupo F. Por determinação da Fifa, as duas seleções não puderam fazer o tradicional treinamento de conhecimento do gramado para preservar o campo.

Sem o Mineirão para treinar, o Irã foi deslocado para o estádio Independência – que fica próximo da área central da cidade e a mais de 10 quilômetros do Mineirão. A Argentina trabalhou na Cidade do Galo, em Vespasiano. Mas as entrevistas oficiais do Mundial foram mantidas para o Mineirão, exigindo o deslocamento mesmo assim.

"As dificuldades de chegar aqui é porque estamos em um hotel do outro lado da cidade, fomos treinar em um lugar no outro extremo. Ficamos uma hora para lá, uma hora para cá. Na véspera do jogo com a Argentina ainda. Não era o melhor, não é agradável. E ainda vamos levar mais uma hora para chegar ao hotel", relatou o técnico.

Argentina e Irã se enfrentam neste sábado, às 13h no Mineirão. Com uma vitória, o time dirigido por Alejandro Sabella garante vaga nas oitavas de final do Mundial com uma rodada de antecedência.