Guerra se desculpa por queda na Libertadores: 'Me dá vergonha'
Alejandro Guerra avisou em abril que não ganhar a Libertadores seria "um fracasso" para o Palmeiras. Agora com a eliminação consumada - nas oitavas de final, diante do Barcelona de Guayaquil (ECU) -, o camisa 18 pediu desculpas à torcida em nome dos jogadores.
- Queríamos todos os campeonatos e fomos eliminados, é uma vergonha, uma tristeza, uma pena. Eu falei antes, os jogadores que estavam aqui e os que haviam chegado formavam um time para brigar por todos os campeonatos. É uma pena, porque estávamos sonhando muito com a Libertadores. Pedimos para a torcida que nos desculpe, porque jogamos para ganhar. Penso que o primeiro tempo contra o Barcelona não foi bom, mas o segundo, com o Moisés em campo, foi melhor, a equipe mudou muito e teve chances. Infelizmente não conseguimos e é um fracasso ficar fora da Libertadores, porque a diretoria fez um esforço muito grande, manteve jogadores, trouxe outros. Pedimos que a torcida só tenha um pouco de tranquilidade, porque somos seres humanos, temos família. Que compreendam um pouco, porque jogamos para ganhar e pedimos desculpas pela eliminação - disse o venezuelano, que pediu paciência à torcida em diversos momentos da coletiva.
- Normal que a torcida esteja assim, porque a equipe que se armou era para brigar pelos campeonatos e fomos eliminados de três. Sempre haverá comentários ruins e temos que estar preparados. Cuca falou para nós agora que no domingo a torcida não vai gritar "Guerra, Guerra", porque eles estão nervosos. Não vão gritar o nome de cada um, mas temos que estar preparados. Aqui há jogadores de muita hierarquia e não podemos cair com isso. A torcida tem sua forma de ser, dói a todos estar eliminados, e temos que entendê-los. Mas peço que nos entendam também, porque somos seres humanos antes de ser jogadores e não queríamos errar. Só que essa é a vida, esse é o futebol. Temos que ir adiante.
O meia ainda saiu em defesa da diretoria e disse que a culpa pelas eliminações é toda dos jogadores:
- Desde o momento em que cheguei aqui, o presidente, o Alexandre e o Cícero sempre estão com a gente, com os jogadores. Eles sempre demonstram que estão conosco nas boas e nas ruins. A culpa é nossa, são os jogadores que estão em campo, eles não podem fazer nada. Peço desculpas, me dá vergonha, porque eles querem fazer o melhor, queremos nos motivar com diferentes coisas, e nós não aproveitamos. Peço desculpas a eles pessoalmente porque são muito boas pessoas e estão sempre com a gente. Eles não têm culpa de nada - completou.
Provavelmente com Guerra entre os titulares, o Palmeiras volta a campo no domingo, às 19h, contra a Chapecoense, no Allianz Parque.
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