Cartolas devem ficar até 19 dias na Copa bancados pela CBF. Mas sem esposas
Os presidentes das federações estaduais que acompanharão a Copa do Mundo na Rússia bancados pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) receberam parte da programação de viagem. Inicialmente devem ficar até 19 dias em solo russo, quando verão as três partidas da seleção brasileira na fase de grupos.
A previsão de chegada na Rússia é 11 de junho, três dias antes da abertura do Mundial, jogo entre Rússia e Arábia Saudita, em Moscou — não há garantia que todos terão acesso a esta partida, já que a Fifa reserva cota prioritariamente para membros de seu Conselho e chefes das 211 confederações filiadas. Além dos 27 presidentes de federações, viajarão a convite da CBF cinco cartolas de clubes da Série A e outros cinco da B, definidos por sorteio.
Como será uma novidade a viagem de tantos dirigentes para um Mundial, já que normalmente se sorteava cinco ou seis pacotes entre todos os presidentes, desta vez não haverá pagamento para acompanhantes. Ou seja, o dirigente que quiser levar a esposa, por exemplo, terá que pagar do próprio bolso a passagem, a hospedagem e os traslados internos. A CBF já avisou também que não arcará com as refeições dos convidados quando não houver atos oficiais — estima-se que a CBF gaste cerca de R$ 3 milhões.
Os jogos do Brasil serão em 17 de junho, em Rostov, contra a Suíça, dia 22 de junho em São Petersburgo, frente a Costa Rica, e 27 de junho em Moscou, diante da Sérvia. Dois dias depois, em 29 de junho, uma sexta-feira, está marcado o retorno da caravana.
Há previsão de que, antes da estreia, todos visitem a concentração da seleção brasileira em Sochi, ao sul de Moscou — na capital russa estará a base da cartolagem. Rogério Caboclo, diretor executivo da entidade que na época já será o presidente eleito da CBF, já que é candidato único na eleição que será realizada em 17 de abril, será o chefe de delegação da seleção, portanto estará a maior parte do tempo ao lado do elenco de Tite.
O presidente em exercício da CBF, Antônio Carlos Nunes, o Coronel Nunes, que na época deverá estar em definitivo na função com a possível suspensão longa de Marco Polo Del Nero, investigado pela Fifa por suspeita de corrupção, será o encarregado de ficar a maior parte do tempo com os dirigentes que vão viajar.
A CBF diz que a viagem dos cartolas não tem ligação com a eleição e o apoio ao candidato único de situação, e sim uma oportunidade para o desenvolvimento do futebol com a presença desses dirigentes no principal torneio de futebol do planeta. Os clubes que terão seus presidentes viajando custeados pela CBF são Atlético-MG, Bahia, Atlético-PR, Ceará, São Paulo, Avaí, Guarani, CRB, Brasil de Pelotas e Paysandu.
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