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Bala na Cesta

Novamente na Espanha, Huertas tenta reencontrar seu melhor basquete

Fábio Balassiano

29/08/2017 06h40

Após dois anos sem muito sucesso na NBA, onde foi reserva em um Los Angeles Lakers confuso e em reconstrução, Marcelinho Huertas decidiu recomeçar na Europa. Cobiçado, cortejado e desejado pelo Málaga, ele teve seu nome ligado ao time da Andaluzia, mas quando o novo técnico do Baskonia, o argentino Pablo Prigioni (ex-armador que se aposentou em janeiro), chegou, o primeiro reforço pedido foi o do brasileiro. E assim, seis anos depois, Huertas retorna a equipe de Vitória, no País Basco.

"Sou o mesmo jogador. Tenho mais idade, mas creio que em termos físicos me encontro melhor agora. Mudaram algumas caras, mas a ambição do clube continua a mesma e isso é o mais importante", disse Huertas ao site do Baskonia, para logo depois acrescentar sobre Prigioni, seu novo comandante: "Sempre o admirei e ele teve muito peso para que eu voltasse pra cá. Coloco minha mão no fogo por ele".

Huertas chegou a Europa em 2004/2005, onde jogou no DKV Joventut. Em 2007/2008, onde teve 14,6 pontos de média, a sua mais alta na Espanha. Entre 2009 e 2011, jogou no Baskonia para o qual retorna agora. No período conquistou um título espanhol (2009/2010). E de 2011 a 2015 brilhou com a camisa do Barcelona, onde foi ídolo e levantou as taças da Liga ACB (2011/2012 e 2014/2015), Copa do Rei (2013) e Supercopa da Espanha (2011).

Dono de enorme talento, o armador, agora com 34 anos, retorna a um país onde foi bem tratado e teve, desde sempre, muito carinho dos torcedores. Como ele mesmo diz, será os olhos e a cabeça de Prigioni dentro da quadra em um Baskonia que busca se reencontrar com seus melhores dias.

Quem gosta de basquete bem jogado espera que, tal qual seu novo time, Marcelinho volte a jogar por muito tempo (no Lakers teve as médias de 16 e 10 minutos nos 76 jogos em que atuou) e com o protagonismo que sempre o marcou em seu período anterior na Espanha. De sua capacidade técnica ninguém duvida.

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