Viúva de ex-atleta da NFL que morreu na guerra faz apelo a Trump: "aprenda"

“Jogador da NFL Pat Tillman entrou para o exército americano em 2002. Ele foi morto em ação em 2004. Ele lutou por nosso país/liberdade”, escreveu o usuário, com hashtags cobrando que os atletas ficassem de pé durante a execução do hino e um boicote à NFL. Nesta segunda-feira (25), no entanto, a viúva de Tillman, morto por fogo amigo no Afeganistão, pediu para o presidente parar de usar a imagem do ex-atleta para promover a divisão e discórdia dentro dos Estados Unidos. Marie Tillman divulgou um comunicado ao canal “CNN” no qual ela defendeu a liberdade de expressão dos jogadores da NFL.

“Como jogador de futebol americano e soldado, Pat inspirou inúmeros americanos a unificar. É minha esperança que sua memória lembre as pessoas sempre que temos que nos unir. O serviço de Pat, assim como o de qualquer homem ou mulher, jamais deve ser politizado de uma forma que nos divida. Somos um país bom demais para isso. Os que servem para lutar pelos ideais americanos de liberdade, justiça e democracia. Eles e suas famílias sabem o preço dessa luta. Eu sei dos custos pessoais de uma forma que sinto todo dia”, diz o texto.

“A própria ação de auto expressão e a liberdade de falar o que pensa – independente da opinião – é o que Pat e outros tantos americanos entregaram suas vidas. Mesmo se eles nem sempre concordavam com essas visões. Espero sinceramente que nossos líderes entendam e aprendam com as lições da vida e morte de Pat e todos outros corajosos americanos”, pediu Marie.

Tillman foi um jogador escolhido na sétima rodada do draft de 1998 pelo Arizona Cardinals, equipe que defendeu por três temporadas. Ele terminou a temporada de 2001 da liga, rejeitou um contrato da milionário franquia e decidiu entrar para o exército após os ataques terroristas de 11 de setembro.