Em ritmo de treino, com set adicional, Brasil é pouco exigido em amistoso às vésperas do GP
Preocupado com a falta de ritmo da seleção feminina, que voltou a dar ênfase à preparação física após a conquista do torneio de Montreux, na primeira quinzena de junho, o técnico José Roberto Guimarães apostou nos dois amistosos contra a Polônia para aumentar o entrosamento antes do Grand Prix, que começa no dia 7 de julho. O adversário é que não ajudou muito. Sem que as europeias oferecessem muita resistência no primeiro confronto, o Brasil passeou em quadra e marcou 3-0 (25-16, 25-12, 25-23). A partida foi realizada na noite desta terça-feira (27), no ginásio Mineirinho, em Belo Horizonte. Teve até set adicional, também vencido pelas brasileiras, por 25-14. As duas seleções voltam a se enfrentar nesta quinta-feira (29), no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, às 21h30, com transmissão do SporTV e da RedeTV.
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Do ponto de vista técnico, o jogo valeu pouco. O time polonês, que já é inferior ao brasileiro, sentiu o desgaste da viagem da Europa até Belo Horizonte. Espera-se que seja mais aguerrido em São Paulo. O Brasil exibiu pequenas falhas na transição da defesa para o contra-ataque. Gradativamente, à medida que diminui a intensidade da carga na musculação, a seleção brasileira deverá apresentar um voleibol mais ágil. Isso deve ocorrer provavelmente a partir da terceira semana do GP.
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O Brasil jogará a primeira semana do Grand Prix em Ancara, na Turquia, e enfrentará, respectivamente, Bélgica, Sérvia e as anfitriãs, nos dias 7, 8 e 9 de julho. A Polônia, que mais uma vez falhou na tentativa de se classificar para uma edição do Campeonato Mundial e sequer disputará a repescagem, está na segunda divisão do GP e segue para a Argentina, onde enfrentará Croácia, Canadá e o time da casa, na cidade de Neuquén.
Titulares
Zé Roberto colocou em quadra um time parecido com o que jogou as finais do Montreux Volley Masters. Apenas trocando a central Adenizia, que sentiu dores na coxa direita após o treino da manhã, por Bia, que fez sua estreia na seleção principal. Além dela, começaram a partida a central Carol, a oposta Tandara, a levantadora Roberta, as ponteiras Natália e Rosamaria, com Suelen de líbero. Entraram ao longo do jogo a levantadora Macris, a oposta Edinara, a central Mara e as pontas Amanda e Drussyla. A seleção brasileira jogou o set adicional com Macris, Fernanda Tomé (na saída de rede), Amanda, Drussyla, Bia, Mara e Gabi (líbero).
Natália e Tandara foram os destaques do Brasil – ambas jogaram as três primeiras parciais. Natália foi a maior pontuadora da seleção, marcando 15 vezes (nove no ataque e seis no bloqueio), com aproveitamento de 53% na parte ofensiva. Tandara fez 13 pontos (11 de ataque e dois no bloqueio), virando 52% das bolas que recebeu. Rosamaria marcou dez vezes, todas no ataque, com índice de 40% de aproveitamento. As centrais Bia e Carol fizeram dez e sete pontos, respectivamente. A ponteira polonesa Malwina Smarzek foi a maior pontuadora da partida, com 17.
Smarzek foi a única ameaça do apático time do leste europeu, completamente desorganizado, com bons momentos apenas em algumas passagens no bloqueio. O placar de 25-23 no terceiro set, por exemplo, deveu-se mais à acomodação e aos erros das brasileiras do que propriamente méritos das polonesas. A ponta Natalia Medrzyk, que havia sido o principal destaque contra o Brasil na competição amistosa disputada recentemente na Suíça, não entrou em quadra nesta terça-feira – em Montreux, o time de Zé Roberto venceu por 3-1. De volta à equipe, mas ainda sem ritmo, a oposta Berenika Tomsia, principal atacante da Polônia, foi pouco efetiva, teve breve passagem na primeira parcial e marcou somente um ponto.
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