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Ex-seleção argentina exalta Messi após show no Equador e ironiza C. Ronaldo

Para Demichelis, Messi é mais humilde que Cristiano Ronaldo - Juan Ruiz/AFP
Para Demichelis, Messi é mais humilde que Cristiano Ronaldo Imagem: Juan Ruiz/AFP

Do UOL, em São Paulo

12/10/2017 22h41

Ex-companheiro de Lionel Messi na seleção argentina e aposentado dos gramados desde maio, Martin Demichelis foi mais um a exaltar a atuação de gala do camisa 10 na vitória por 3 a 1 sobre o Equador na última terça-feira. E ele aproveitou para apimentar a rivalidade entre o craque do seu país e o português Cristiano Ronaldo.

“Os garotos da seleção argentina são acima do normal, e o melhor exemplo é Messi. Comparam ele a Cristiano Ronaldo. Rapazes, se Ronaldo vive o que o Leo viveu, passaria o outro dia falando de seus gols, de suas Bolas de Ouro, de seus títulos, de seus carros. Não me f.... O que Leo fez foi acima do normal. Acreditem na humildade deste grupo. É o momento de se aproximar e de se unir”, afirmou o ex-zagueiro em entrevista ao canal TyC Sports.

A Argentina entrou na última rodada das Eliminatórias precisando vencer o Equador em Quito para se classificar ao Mundial sem depender de outros resultados. A equipe saiu atrás do marcador, mas Messi, com três gols, decretou o triunfo e a vaga na Rússia.

Presente nos grupos que disputaram as Copas de 2010 na África do Sul e no Brasil em 2014, Demichelis disse que percebia desde o começo que o camisa 10 decidiria o jogo na última terça. “Leo, como Manu Ginóbili e Carlos Monzón, nasceu para aparecer nos momentos em que tem que aparecer”, disse o ex-jogador, referindo-se, respectivamente, ao ídolo do basquete argentino campeão olímpico em 2004 e ao boxeador campeão mundial na década de 1970.

Apesar dos elogios a Messi, Demichelis lamentou a instabilidade do futebol argentino que por pouco não tirou o país de um Mundial pela primeira vez desde 1970. “Não é normal que em três anos passem três presidentes (pela federação) e três treinadores (pela seleção). Não quero causar polêmica, mas se pudesse colaborar de alguma maneira me atrevo a falar, porque tem coisas que não se pode permitir que aconteçam na seleção argentina tendo os melhores do mundo. Marketing, patrocinadores, imprensa, logística e todo o resto devem se unir neste momento”, concluiu.