Final da Libertadores de 2019 será em jogo único e local pré-determinado

Lima, no Peru, tem a preferência de dirigentes para ser a primeira sede escolhida

Jogadores do Grêmio levantam a taça de campeão da Copa Libertadores da América de 2017
Jogadores do Grêmio levantam a taça de campeão da Copa Libertadores da América de 2017 - Marcos Brindicci/Reuters
UOL

A Conmebol anunciou nesta sexta-feira (23) que a final da Copa Libertadores da América de 2019 será decidida em jogo único. A partida acontecerá em um estádio definido antecipadamente e deverá ser marcada para um sábado.

Nas redes sociais, o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, afirmou que "não há sede definida" para a final de 2019. A capital peruana Lima, no entanto, é candidata forte entre os dirigentes da entidade.

A decisão foi divulgada depois de uma reunião do Conselho da Conmebol, realizada no Uruguai. De acordo com a entidade, as mudanças foram aprovadas por unanimidade pelos participantes.

"Mais do que uma partida, [a final da Libertadores] será um grande evento esportivo, cultural e turístico, que trará grandes benefícios para o futebol sul-americano, seus clubes e os seus torcedores", disse o presidente da Conmebol.

"Em termos de desenvolvimento, projetamos a entrada de mais verbas para o torneio e para os clubes finalistas, assim como uma maior projeção do futebol sul-americano e da Libertadores em nível global", afirmou Domínguez.

A entidade máxima do futebol sul-americano afirma que a decisão foi tomada após "rigorosa análise de diversos estudos técnicos preparados por consultores especializados". Entre as variáveis analisadas estão o nível da disputa, a qualidade da competição, a emoção do espetáculo, a organização, a segurança do evento, a experiência das torcidas, a infraestrutura do continente e a venda de direitos de transmissão.

Os prêmios financeiros dos participantes da Libertadores de 2019 ainda não foram definidos. No entanto, o Conselho da Conmebol estipulou que cada finalista receberá US$ 2 milhões (R$ 6,4 milhões) a mais do que os finalistas de 2018 —na edição atual, o campeão fatura US$ 6 milhões (R$ 19,4 milhões), enquanto o vice-campeão leva US$ 3 milhões (R$ 9,7 milhões). A partir de 2019, os finalistas também não terão despesas com a organização da partida decisiva.

"Além de gerar maior entrada de dinheiro para reinvestir no desenvolvimento esportivo, a final única será uma grande oportunidade para que a América do Sul dê um salto em infraestrutura esportiva, organização de eventos, controle de segurança, comodidade e atenção nos estádios e na promoção regional e mundial de nossos torneios, clubes e jogadores", afirmou Domínguez.

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