Defesa é destaque em vitória brasileira na estreia do Grand Prix
Se o objetivo do técnico José Roberto Guimarães é usar o Grand Prix para observações visando o Sul-americano, em agosto, a vitória desta sexta-feira (7) sobre a Bélgica por 3 a 0 (25-22, 25-23 e 25-18) deixou alguns sinais bem claros: enquanto o sistema defensivo parece bem ajustado, as ações de ataque precisam ser mais treinadas ao longo das partidas programadas para as próximas semanas.
Tocando em muitas bolas adversárias, com direito a alguns lances plásticos da líbero Suelen, as brasileiras tiveram muitas oportunidades de contra-ataques. Houvesse um melhor aproveitamento na virada de bola e a partida teria sido mais rápida, como demonstraram as vantagens de 16-08 do primeiro set, o 17-13 da segunda etapa e a terceira parcial quase inteira, momentos em que isso aconteceu. Destaque ainda para o bloqueio, que conseguiu 15 pontos diretos.
Resta saber se o bom desempenho vai se repetir neste sábado (8), às 10h30 (horário de Brasília), quando a seleção feminina enfrentará seu adversário mais forte até o momento em 2017: a Sérvia, que veio para o Grand Prix com um grupo bem parecido com aquele que chegou ao vice-campeonato olímpico no Rio de Janeiro. É um time com enorme potencial de ataque, exemplificado em nomes como Boskovic, Rasic e Mihajlovic.
A dificuldade nas ações ofensivas vista contra a Bélgica pode ser explicada por uma característica peculiar da levantadora Roberta, que usa bolas mais rápidas do que Tandara e Natália estão acostumadas nos clubes. As jogadas com as centrais Carol e Bia também precisam de ajustes, mas tudo isso faz parte do processo de desenvolvimento do time. Contar com essa alternativa será importante ao longo do ciclo olímpico, em que a comissão técnica ainda pretende contar com as experientes Dani Lins e Fabíola.
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Enquanto alguns dos principais nomes do vôlei feminino brasileiro folgam ou se recuperam de lesão, Zé Roberto segue apostando na mesma base, com Roberta, Tandara, Natália, Rosamaria e Carol, com Suelen de líbero. Substituta de Adenízia, com dores na coxa, Bia também teve um bom desempenho contra as belgas, mas o mesmo não ocorreu com outras jogadoras que ganharam oportunidades ao longo do jogo, caso de Naiane, Monique, Amanda e Drussyla.
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