Até comissão técnica da seleção brasileira tem 'herança' de Wenger
Durante 22 anos no comando do Arsenal, Arsène Wenger teve a oportunidade de dirigir uma série de jogadores brasileiros. Sylvinho, ex-lateral e hoje auxiliar de Tite na seleção brasileira, foi um deles. Em entrevista ao blog, ele falou sobre o que aprendeu com o francês, seu chefe entre 1999 e 2001. Na última sexta, o treinador, que também trabalhou com Edu Gaspar, coordenador técnico da seleção, anunciou sua saída do clube inglês ao final da atual temporada.
Leia abaixo a conversa com Sylvinho feita por meio de troca de mensagens de texto.
Blog – Qual o principal legado deixado por Wenger para o Arsenal?
Sylvinho – Falar de legado depois de 22 anos de gestão não é fácil. Apenas aqueles que viveram ao lado, trabalhando dia a dia vão conseguir definir bem esse legado. Tenho claro que foi uma gestão de altíssimo nível.
Blog – O que de mais importante você aprendeu com ele?
Sylvinho – Aprendi sobre gestão de ser humano, educação nas relações, visão nas contratações de atletas, na adaptação dos mesmos.
Blog – Seu estilo de trabalho tem um toque de Wenger?
Sylvinho – Meu estilo de trabalhar é meu próprio estilo, não penso em copiar pessoas, mas em aprender comportamentos adequados para cada situação que se apresente. Não consigo me ver em outra pessoa.
Blog – Na sua opinião, Wenger está tendo o respeito merecido por parte de torcedores, imprensa e clube? Ou está sendo injustiçado por seus críticos?
Sylvinho – Não acredito que Arsène Wenger está preocupado com o que as pessoas pensam e dizem dele. Creio que ele está absolutamente seguro de todo trabalho que realizou ao longo de mais de duas décadas.
Blog – Por que Wenger deve ser reverenciado?
Sylvinho – Reverenciado não sei. Prefiro algo próximo, como respeitado. Ele é uma referência como treinador, 8certamente pioneiro em muitas coisas. Marcou uma época, escreveu seu nome na história.
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