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Fórmula 1

Companheiro de Senna detona a equipe em meio a especulações de vaga em risco

Vitaly Petrov tem contrato até o final de 2012, mas admite que pode perder vaga - Caren Firouz/Reuters
Vitaly Petrov tem contrato até o final de 2012, mas admite que pode perder vaga Imagem: Caren Firouz/Reuters

Do UOL Esporte

Em São Paulo

17/11/2011 10h30

O piloto russo Vitaly Petrov decidiu desabafar nesta quinta-feira sobre a equipe Renault após ver sua permanência na Fórmula 1 ser colocada em risco por especulações após dois anos na categoria. O companheiro do brasileiro Bruno Senna admite que nem mesmo o contrato lhe garante no grid em 2012.

KUBICA PODE SUBSTITUIR MASSA EM 2013

  • EFE

    Ainda em recuperação de um grave acidente sofrido durante um rali e com dúvidas sobre seu retorno ao grid da Fórmula 1 na próxima temporada, o polonês Robert Kubica pode ser a escolha da Ferrari para substituir o brasileiro Felipe Massa em 2013, segundo a revista inglesa Autosport.

“Infelizmente, não posso dizer algo ruim sobre a equipe, isso está escrito no meu contrato. Leia minhas entrevistas, eu não critico a equipe, que perdeu muitas vezes. O quanto perdemos nos pit stops? O quanto perdemos nas táticas? Eu ainda não posso falar sobre isso, mas do mesmo jeito também não posso manter o silêncio. Eu fiz isso o suficiente, não posso manter tudo isso por dentro”, afirmou o russo em entrevista à emissora de TV russa Rossiya 2.

A palavra “infelizmente” usada pelo piloto russo seria uma reclamação devido aos seus chefes na equipe Renault, que segundo o site Yalla F1 seriam severamente críticos. Petrov reclama que depois de obter um pódio no Grande Prêmio da Austrália ao lado do alemão Nick Heidfeld, melhor resultado da equipe na temporada, a Renault não fez seu carro evoluir e prejudicou a temporada.

“Por quase dez corridas não tivemos absolutamente nada [novo], o que, na verdade, significa que pilotamos basicamente o mesmo carro que iniciamos a temporada”, desabafa o piloto de 27 anos.

Vitaly Petrov também admite que pode perder sua vaga na equipe, que se chamará Lotus, para a próxima temporada. Ele é apontado em disputa pelos dois cockpits com os brasileiros Bruno Senna e Rubens Barrichello, o francês Romain Grosjean e o polonês Robert Kubica. O russo tem contrato até o final de 2012, mas cita a Williams e o finlandês Kimi Räikkönen como exemplos de que não está garantido.

“Isso é Fórmula 1, é negócio. Olhe para a fila de pilotos na Williams – Acredito que há 20 pessoas ansiosas para ocupar a segunda vaga, lá. Obrigado Deus por eu não estar nisso”, afirma Petrov.

“Quanto a mim, acho que está bem claro – eu tenho um contrato. Mas como eu disse antes, mesmo o campeão mundial Kimi Raikkonen foi convidado [pela Ferrari] a deixar a Fórmula 1 por um determinado montante. É um mundo em que tudo é possível, será difícil evitar se eles quiserem tirar alguém”, finaliza.

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