Nasr foge dos holofotes, mas admite que 'tem piloto que entra na bagunça'

Em seu primeiro ano na Fórmula 1, Felipe Nasr conquistou alguns bons resultados nas pistas, como o quinto lugar do GP da Austrália ou o sexto na Rússia. Mas também ganhou pontos fora delas, sendo considerado um dos pilotos mais bonitos da categoria.

Tímido, o brasiliense reconhece que o assédio aumentou em 2015, mas prefere se manter longe dos holofotes, ao contrário do tricampeão Lewis Hamilton, que assumiu o papel de baladeiro após ficar solteiro no início de 2015.

“Eu namoro há quase três anos, sempre fui um cara muito tranquilo, mais sério e nunca fui de ir atrás desse assédio. Mas é natural que aumente estando na Fórmula 1. Com o passar dos anos, tudo vai aumentando e você tem de saber controlar isso, respeitando o momento”, disse ao UOL Esporte.

Mas nem todos são assim, reconheceu: “Se você é solteiro… tem pilotos que entram na bagunça. Mas depende de cada um.”

Nasr, que mora atualmente em Londres, raramente vem ao Brasil e, quando está em seu país natal, passa bastante tempo na casa da família, em Brasília.

“Sempre procurei ser mais reservado, gosto muito de estar com minha família. Nos poucos momentos em que estou no Brasil, vou para casa ou participo de eventos. Gosto de levar uma vida mais tranquila.”

Mesmo assim, Nasr diz que é necessário quebrar um pouco da barreira às vezes e se mostrar mais aberto ao público. O brasileiro costuma ser ativo nas redes sociais e participa de vários vídeos curiosos na equipe Sauber. Em um deles, aparece um uma pegadinha, fingindo ser um funcionário de banco.

“Acho errado você se excluir de tudo. Tem a hora de dar autógrafo, de fazer brincadeira. Quem é fã não quer te ver somente como piloto, mas também fora das pistas. É um equilíbrio.”