Buscando igualdade, F-1 acaba com limitações ao desenvolvimento de motores
A Fórmula 1 vai abandonar o sistema que limita o desenvolvimento dos motores a partir da temporada 2017, em uma das mudanças acertadas para tornar o esporte mais competitivo. Criada para cortar os gastos com a evolução dos motores V6 turbo híbridos, que entraram em ação em 2014, a regra já havia sido relaxada nos últimos anos.
Inicialmente, os itens do motor seriam valorados por fichas, os chamados tokens, sendo que o número de fichas disponíveis para serem utilizadas diminuiria a cada temporada e, consequentemente, os itens congelados aumentariam. Porém, isso causou dois problemas: a dificuldade de montadoras se recuperarem após erros no projeto inicial e a falta de incentivo para novas fornecedoras entrarem no esporte.
O fim dos tokens teria sido uma das principais concessões feitas às fabricantes para que elas concordassem em reduzir os custos para seus clientes, algo que também entrará em vigor a partir de 2017.
Em 2016 as equipes trabalharão com 32 tokens cada. A contagem dos tokens se inicia logo na primeira homologação, que tem de acontecer no final de fevereiro. Caso sobre mais fichas, as montadoras poderão evoluir seus motores durante a temporada.
"O sistema de tokens está sendo retirado", disse Cyril Abiteboul hoje. "Uma das razões para fazermos isso é que precisamos desenvolver mais nossos motores."
"Você observa que não é bom para a Mercedes, para a Renault, para a Ferrari - todos nós temos interesse em mudar isso. Tomamos esta decisão também por causa do público, para não ficar ainda mais confuso entre o que é o sistema de penalização e o uso de tokens."
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