'Economia' da Renault com motor impressiona rivais: 'Não sei como fizeram'
Uma das grandes expectativas para o GP do Canadá, que será realizado neste final de semana, em Montreal, gira em torno dos reais ganhos da nova especificação do motor Renault. A novidade estreou em dois dos quatro carros que utilizam o motor em Mônaco - Daniel Ricciardo, pela Red Bull, e Kevin Magnussen, pela equipe de fábrica - e será usada também por Max Verstappen e Jolyon Palmer no circuito Gilles Villeneuve.
Com o palco da sétima etapa do campeonato possui muito mais retas, trata-se de uma grande oportunidade para a Renault comprovar os ganhos, estimados em até meio segundo por volta. “A unidade de potência funcionou bem em Mônaco e devemos ver o benefício total no circuito do Canadá, que é muito mais sensível à potência”, avisou o chefe da Renault, Cyril Abiteboul.
Porém, mesmo antes que se possa comprovar todos os ganhos esperados, a atualização da Renault já impressiona os rivais. O chefe da Honda na F-1, Yusuke Hasegawa, destacou o pouco uso de fichas de desenvolvimento dos franceses neste ano.
“É muito surpreendente”, disse o japonês, comentando sobre a melhora do motor mesmo com a utilização de apenas 11 dos 32 tokens disponíveis. “Se eles realmente fizeram o que disseram - mudar o sistema de combustão - fico imaginando como eles só usaram três fichas [na atualização de Mônaco]. Não sei como eles fizeram isso.”
Até o momento, a Renault foi a montadora que menos fichas gastou. A Honda vem logo em seguida, com 18. A Mercedes gastou 21 até agora e a Ferrari está mais perto do limite de 32, com 26 fichas gastas. É esperado que pelo menos os japoneses e italianos tragam atualizações para este final de semana, no Canadá. A Renault já avisou que não pretende fazer outras grandes atualizações no ano, a não ser que veja benefícios para o motor de que será usado em 2017.
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